Fed: Apesar da vacina contra a covid-19, ainda permanecem incertezas, diz Powell
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, expressou nesta terça-feira (1) preocupação em relação a economia dos EUA, que vem sendo prejudicada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Apesar das vacinas contra o vírus estarem dando sinais de desenvolvimento, o dirigente ressaltou a necessidade de mais estímulos fiscais.
Durante audiência no Comitê Bancário do Senado americano, o presidente do Fed declarou que “por enquanto, permanecem desafios e incertezas significativas, incluindo tempo, produção e distribuição e eficácia em diferentes grupos”, apesar das notícias recentes sobre as vacinas serem “muito positivas a médio prazo.
Powell também mencionou a segunda onda da pandemia que afeta outras partes do mundo, ressaltando que o cenário é bastante “desafiador” para os próximos meses.
Além disso, o Fed continua comprometido em utilizar suas ferramentas “com firmeza” pelo tempo que for necessário, informou.
Fed: economia se recupera, mas pandemia causou impacto ‘tremendo’
Os dirigentes do Federal Reserve, o banco central norte-americano, avaliaram, na última reunião de política monetária, que a atividade econômica nos Estados Unidos continuou se recuperando, mas ainda segue abaixo dos níveis de antes da pandemia, segundo ata divulgada na última quarta-feira (25).
Para os dirigentes da autoridade monetária, a pandemia provocou um “tremendo” impacto no país e no mundo. Nesse sentido, o nível da recuperação vai depender do curso que seguir o vírus, consideraram os diretores do Fed.
A demanda mais fraca e a baixa nos preços da energia foram responsáveis por levar a níveis mais fracos a inflação aos consumidores, de acordo com a ata.
Segundo o documento, os dirigentes entendem que a economia dos Estados Unidos segue acomodatícia, em parte refletindo as políticas de apoio a famílias e negócios.
Os dirigentes do Fed avaliaram que a atual crise sanitária irá continuar impactando a atividade econômica, a inflação e o emprego no curto prazo. A médio prazo, segundo eles, a covid-19 oferece “riscos consideráveis” ao panorama econômico.
(Com informações do Estadão Conteúdo)