Faturamento real da indústria recua 2,2% em maio, indica CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma pesquisa nesta segunda-feira (01) que aponta recuo da atividade industrial no mês de maio ante abril.

O faturamento real da indústria caiu 2,2% em maio. Durante o mês de abril, no entanto, o setor apresentou alta de 3,1%.

“O faturamento real continua alternando resultados positivos e negativos há praticamente um ano. Como as quedas superam as altas, a tendência é de queda”, ponderou a confederação.

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O gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, ressaltou que o setor industrial está “sem forças” para se recuperar. Além disso, ele explicou que a retomada da atividade aguarda a aprovação de reformas, como a da Previdência.

Apesar do recuo no mês de maio, o faturamento real teve alta de 1,6% nos cinco primeiros meses desse ano em relação ao mesmo período de 2018.

Resultados por setor

Os dados que apresentaram queda incluem o faturamento, as horas trabalhadas na produção e o emprego na indústria. Contudo, a utilização da capacidade instalada, a massa real de salários e o rendimento médio do trabalhador tiveram alta no período.

Conforme os dados divulgados pela CNI, as horas trabalhadas na produção tiveram queda de 0,2% em maio ante abril. Além disso, o emprego diminuiu 0,2%.

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No mesmo período, o nível de utilização da capacidade instalada teve alta de 0,3%, a massa de salários subiu 0,4% e o rendimento dos trabalhadores aumentou 0,5%.

Produção industrial

Por outro lado, a produção industrial cresceu em maio. Conforme dados divulgados pela CNI, a produção ficou acima da linha divisória de 50 pontos que indica o aumento da produção frente ao mês anterior.

Saiba mais: Produção industrial sobe em maio em relação a abril, diz CNI

Nos últimos dois anos, o índice apresentou variações consideráveis no mês de maio. Em 2018, por conta da greve dos caminhoneiros e em 2017 devido ao alto número de feriados em abril, que influenciou na alta no comparativo abril/maio.

O resultado do mês em 2019 está próximo ao adquirido entre 2011 e 2013, anos em que a atividade da indústria foi regular.

Giovanna Oliveira

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