Uma pesquisa sobre a Black Friday realizada pela empresa de inteligência de mercado Ebit/Nielsen indica que as vendas no e-commerce cresceram 23% em relação a 2017, alcançando R$ 2,6 bilhões.
O número de pedidos realizados durante essa Black Friday registraram um aumento de 13%, chegando a 4,27 milhões.
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Por sua vez, o valor médio por compra cresceram 8%, chegando a R$ 608.
O número de consumidores únicos (que fizeram ao menos uma compra online) cresceu 9% em relação ao ano anterior, chegando a 2,41 milhões.
Reclamações continuam em alta
Entretanto, mesmo com os bons resultados, as queixas dos consumidores seguiram elevadas.
O Procon-SP realizou um balanço mostrando que foram recebidas 258 reclamações sobre a Black Friday até as 18h da última sexta-feira (23).
Destas reclamações, 87 se referem a maquiagem de preços, que apontavam falsos descontos.
Outras 52 queixas denunciaram mudança de preço no momento de finalizar a compra.
Além disso, os consumidores reclamaram de produtos indisponíveis e pedidos cancelados pela empresa após finalização da compra.
Em muitos casos, reclamações também foram ligadas a funcionamento intermitente de sites, que ficaram congestionados.
Por sua parte, o site Reclame Aqui recebeu 5,6 mil reclamações ao longo do dia de ofertas.
Os principais motivos de queixas foram propaganda enganosa e maquiagem de preço (14,2%).
Seguem divergência de valores e problemas na finalização da compra, que ficaram empatadas com 7,6%.
Por sua vez, atraso na entrega recebeu 3,9% das queixas.
Segundo a Reclame Aqui, “com a antecipação de ofertas pelas marcas, o brasileiro começou a fazer as compras de Black Friday já no início de novembro”.
Os smartphones e celulares foram os campeões de reclamações, fechando o dia com com 11,6% das queixas. A seguir, ficaram TVs (5,3%), passagens aéreas (4,7%), tênis (3,6%) e cartões de crédito (2,9%).
Ainda não foram divulgados os dados sobre as vendas nas lojas físicas durante a Black Friday 2018.