Fast Shop sofre ataque hacker; app e loja online saem do ar

A Fast Shop sofreu um ataque hacker na quarta-feira (22) que deixou seu aplicativo e loja online fora do ar. O ataque cibernético também afetou o perfil do Twitter da empresa.

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Um post na conta do Fast Shop no Twitter havia anunciado o fechamento temporário de todas as lojas da rede e o adiamento dos pedidos feitos pela internet, e pedia desculpas pelos transtornos.

A empresa comunicou:

“A Fast Shop informa que identificou uma tentativa de acesso não autorizado aos sistemas da companhia. Como forma de prevenção, a empresa acionou os protocolos de segurança, e por este motivo, o site e o app ficaram temporariamente indisponíveis, porém já se encontram restabelecidos e funcionando normalmente. Ressaltamos que todas as lojas continuam abertas e operando regularmente em todo país. Salientamos que toda a base de informações da empresa está sob rígidos processos de segurança e não houve evidências de danos aos dados de nossos clientes”, informou a empresa, em nota ao jornal O Estado de S. Paulo.

Mas uma das mensagens publicadas no perfil da companhia no Twitter informa sobre um ataque hacker que teria roubado terabytes de informações de diferentes serviços de computação em nuvem. Cada terabyte equivale a 1.024 gigabytes.

No Twitter, a conta oficial da Fast Shop publicou que os cibercriminosos conseguiram acessar os serviços de nuvem da empresa em plataformas como AWS, Azure, GitLab e IBM. Além disso, as informações publicadas apontam que dados de funcionários e clientes teriam sido interceptados.

Na manhã desta quinta-feira (23), o aplicativo e a loja online haviam voltado a funcionar e a empresa comunicou que as lojas estão abertas e operando normalmente.

Os ataques na internet são tentativas de criminosos, conhecidos como hackers, de danificar ou destruir uma rede de sistemas. Essas violações podem fazer com que dados sigilosos sejam roubados ou expostos, podendo causar o roubo de identidade e extorsão do titular das informações.

Apesar de apresentarem instabilidade no período da manhã desta quinta-feira, o site e o aplicativo da Fast Shop continuavam no ar.

A Fast Shop não é a única empresa a sofrer com ataques hackers. A Americanas (AMER3) teve uma invasão de seu sistema em fevereiro deste ano, a Localiza (RENT3) viu seu site fora do ar em janeiro e a Gafisa (GFSA3) identificou uma alteração criminosa em seu sistema também no início do ano.

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(Com informações do Estadão Conteúdo)

Poliana Santos

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