Pague Menos: rede de farmácias protocola pedido de IPO
A rede de farmácias Pague Menos apresentou seu pedido de oferta pública inicial de ações (IPO), à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na noite da última quinta-feira (25). De acordo com o comunicado da empresa, a decisão foi tomada após a aprovação da assembleia de acionistas.
Segundo o jornal “Valor Econômico”, a Pague Menos procura levantar até R$ 1,5 bilhão na abertura de capital, com uma distribuição primária e secundária de ações. A empresa pretende completar todos os trâmites legais para o IPO e listar suas ações até o fim de agosto.
De acordo com o fato relevante, a quantidade de ações a serem emitidas e o preço de venda dos papéis ainda serão definidos após a coleta de inteções de investimento junto a investidores institucionais. O road show será realizado no Brasil e no exterior. Além disso, a empresa informou que a listagem será realizada no Novo Mercado.
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De acordo com o jornal, a gestora General Atlantic visa alienar ao menos uma parte ou a totalidade de sua participação na empresa em uma tranche secundária. Todavia, a Pague Menos também pretende levar caixa para sua operações.
A companhia procurar abrir seu capital na bolsa de valores brasileira desde 2014. No entanto, mudanças nas condições de mercado e nos rumos estratégicos da empresa postergaram o processo.
Histórico da Pague Menos
Fundada em 1981, no Ceará, a companhia foi precursora em uma série de inovações no segmento. Em 1985, realizou um programa de doação de cadeira de rodas e de ambulâncias que ficou famoso.
Em 1989, passou a receber o pagamento de contas — como água, energia e condomínio –, algo que não acontecia em outras redes de farmácias. Em 1998, criou seu próprio cartão de crédito, aceito em todo o País. Anos depois, em 2006, por meio de uma parceria com o governo federal, criou a Farmácia Popular, com foco no público mais vulnerável.
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Atualmente, a Pague Menos possui mais de mil lojas em todo o Brasil. Segundo informações da empresa, a receita bruta de 2019 foi de R$ 6,79 bilhões. No entanto, registrou um prejuízo de R$ 6,82 milhões.