Facebook priorizará publicações com fontes transparentes
O Facebook (NASDAQ: FB) informou, na noite da última terça-feira (30), que irá priorizar artigos, notícias e publicações embasadas em informações confiáveis e escritas por jornalistas renomados. O gigante das redes sociais sofre com o boicote de parte dos anunciantes em suas plataformas devido ao não combate à discursos de ódio propagados em comentários e publicações dos usuários.
“Hoje estamos atualizando a maneira como as notícias se hierarquizam no ‘Feed de Notícias’ para favorecer que apareçam reportagens autênticas e artigos publicados de forma transparente”, disse o Facebook em nota. Três das maiores companhias que já disseram que irão suspender anúncios nas redes sociais da empresa são Coca-Cola (NYSE: KO), Starbucks (NASDAQ: SBUX) e Unilever (NYSE: UN).
No momento em que diferentes postagens sobre as mesmas notícias foram publicadas, o sistema do Facebook identificará a que “cita a fonte da informação com maior frequência”, colocando-a no topo. Assim, a empresa procura mitigar a propagação de notícias e vídeos que trazem desinformação ao consumidores, seja para fins financeiros ou políticos.
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Costumeiramente apresentados de forma sensacionalista para gerar visualizações, “clics” e qualquer tipo de conteúdo a ser compartilhado em massa, esses materiais podem ter sido criados por “fazendas de conteúdo” e basear-se em relatórios da mídia que fomentaram aportes de capital nessas ferramentas para encontrar informações específicas.
A companhia criada por Mark Zuckerberg, entretanto, esclareceu que a escolha do consumidor continuará tendo prioridade, pois “a maior parte da informação vem de fontes que as pessoas seguem ou que seus amigos seguem, e isso não mudará”.
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O Facebook reitera que essa medida não deve ter um forte efeito sobre a imprensa. “A informação de primeira mão e as postagens bem fundamentadas podem ter um aumento em sua distribuição (…), mas é importante lembrar que o ‘News Feed’ usa uma ampla variedade de sinais para priorizar o conteúdo”.