O Facebook encerrou o primeiro trimestre de 2019 com lucro líquido de US$ 2,42 bilhões, queda de 51% em comparação com o mesmo período de 2018. Já o valor da ação ficou em US$ 0,85 ante o US$ 1,69 anterior.
Por outro lado, a receita líquida do Facebook teve elevação de 26%, com US$ 15,08 bi em relação com o mesmo período do ano passado. Desse total, US$ 14,9 bilhões vieram de anúncios, alta de 26%.
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Já os custos e despesas subiram 80%, para US$ 11,76 bilhões. O valor inclui uma provisão de perda provável de US$ 3 bilhões. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) investiga a empresas por conta de uma suposta violação de privacidade.
O Facebook estima que as perdas podem ficar entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões. Entre janeiro e março, o lucro da empresa foi impactado por uma provisão de imposto de renda de US$ 1,05 bilhão.
Usuários ativos
Em média, houve uma alta de 8% de usuários ativos em comparação anual, com 1,56 bilhão. Já a média de usuários ativos mensais foi de 2,38 bilhões, avanço de 8%.
A empresa informa que mais de 2,1 bilhões de pessoas usam Facebook, Instagram, WhatsApp ou Messenger todos os dias. Além disso, a companhia tem 2,7 bilhões de pessoas que utilizam pelo menos um desses serviços a cada mês.
As ações do Facebook fecharam em alta de 6,17%, negociadas a US$ 193,85. No pregão regular, os papéis caíram 0,65%, cotados a US$ 182,58.
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Falha na segurança
Em dezembro do ano passado, o Facebook anunciou falha em sua rede social que permitiu o acesso indevido a fotos de 6,8 milhões de usuários. Durante 12 dias daqueles mês, alguns usuários do Facebook tiveram acesso a suas fotos exposto a aplicativos terceiros. Assim, o ‘bug‘ deu acesso até para fotos que haviam sido postadas, mas não compartilhadas com os amigos.
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