Buscando ser reconhecido como mais que uma mídia social, o Facebook (FBOK34) estaria planejando mudar de nome já na semana que vem, segundo fontes informaram ao portal americano The Verge nesta quarta-feira (20).
De acordo com o site, Mark Zuckerberg, o CEO da companhia, deve falar sobre a mudança de nome do Facebook no próximo dia 28 de outubro, quando acontecerá a conferencia anual Conect.
Atualmente, a companhia dona do WhatsApp, Instagram e Oculus já conta com mais de 10 mil funcionários. De acordo com o site, com o novo nome viria também uma reformulação da marca e, nessa nova estrutura, a rede social Facebook seria mais um dos produtos controlados por uma empresa que não seria conhecida apenas como uma rede social.
O novo nome do Facebook, porém, não foi revelado pela fonte, que afirmou que o segredo está bem guardado e que, por isso, nem todos os líderes sêniores sabem o novo nome.
O BDR do Facebook (FBOK34), negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), encerrou o pregão de hoje em queda de 0,43%, valendo R$ 67,70.
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Ex-funcionária do Facebook denuncia manipulação de audiência e omissão de relatórios a investidores à SEC
Segundo Frances Haugen, ex-gerente de produtos do Facebook (FKOB34), a big tech tem violado as leis de segurança dos Estados Unidos ao manipular audiência e omitir relatórios a investidores.
As acusações feitas ao Facebook foram formalizadas em denúncia à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) no início de outubro.
A queixa sobre o alcance da plataforma afirma que, “por anos, o Facebook deturpou as principais métricas para investidores e anunciantes, incluindo a quantidade de conteúdo produzido em suas plataformas e o crescimento de usuários individuais”, especialmente em “faixas demográficas de alto valor”, como a de adolescentes americanos.
“Ao exibir muitos anúncios a usuários pelos quais os anunciantes não almejavam pagar, o Facebook cobrava a mais dos anunciantes em enorme escala“, destaca a denúncia.
A equipe jurídica de Haugen aponta que registros internos do Facebook mostram que mais de 15% das novas contas criadas por adolescentes são secundárias ou duplicadas. Dessa forma, o uso do Facebook entre jovens adultos de 18 a 24 anos “continua em declínio”, em especial em países com a economia mais desenvolvida, e os usuários passaram a “ficar menos tempo, produzir menos e enviar menos mensagens” na plataforma, comparado a pessoas com mais de 30 anos.
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