O Facebook (FBOK34) divulgou nesta quarta-feira (28) um lucro líquido de US$ 10,394 bilhões no segundo trimestre de 2021, o dobro do resultado de US$ 5,178 bilhões de igual período do ano passado. Esse número é maior que o estimado pelo mercado — de US$ 8,76 bi, segundo a FactSet.
O lucro por ação ficou em US$ 3,61, contra US$ 1,80 anteriormente, e acima do consenso de US$ 3,04 dos analistas consultados pelo FactSet.
A empresa de Mark Zuckerberg relatou um aumento de 56% nas receitas do segundo trimestre para US$ 29,08 bilhões, superando as expectativas dos analistas de US$ 27,9 bilhões.
Alta no número de usuários ativos e crescimento em anúncios
O número de usuários diariamente ativos no Facebook estava em 1,91 bilhão em média em junho de 2021, uma alta de 7% na comparação anual, diz a empresa.
A empresa atribuiu o crescimento a um aumento de 47% no preço dos anúncios, sinalizando uma forte demanda das marcas, além de uma alta de 6% no número de anúncios veiculados.
Os custos totais e despesas da companhia, porém, também avançaram, a US$ 16,710 bilhões no segundo trimestre. A alta neste caso foi de 31%, na comparação anual.
Os usuários ativos mensais aumentaram 7% ano a ano para 2,9 bilhões em 30 de junho, em linha com as expectativas.
O Facebook alertou que o ritmo de crescimento de sua receita deve “desacelerar significativamente” nos próximos trimestres, fazendo com que suas ações caíssem nas negociações após o expediente.
Após o balanço, a ação recuava 3,02% no after hours em Nova York, às 17h25 (de Brasília).
Facebook supera marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado
O Facebook ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 4,93 trilhões) em valor de mercado em junho deste ano.
O feito aconteceu depois das ações da empresa de mídia social subirem 4,18% e fecharem a US$ 355,64 em Nova York. A valorização colocou o Facebook entre o panteão de big techs com capitalização de mercado superior a US$ 1 trilhão.
O resultado veio após uma decisão favorável de rejeitar uma acusação antitruste apresentada pela U.S. Federal Trade Commission e um conjunto de procuradores-gerais do estado.
A FTC processou a empresa em dezembro do ano passado sob o argumento de que o Facebook teria se engajado em uma estratégia sistemática para eliminar a concorrência e manter o monopólio por meio de aquisições, incluindo a do Instagram e do WhatsApp. Um tribunal americano entendeu que a acusação falhou em provar a alegação e o poder de monopólio no mercado de redes sociais nos Estados Unidos da companhia.
Com informações do Estadão Conteúdo
