As instituições de direitos civis nos EUA criticaram o Facebook (NASDAQ: FB) após uma reunião com os principais executivos da empresa na terça-feira (7). Os membros dos grupos de direto civil alegam que a empresa não levou a sério as exigências para policiar mais severamente o discurso de ódio e a desinformação nas redes sociais.
“O Facebook abordou nossa reunião hoje como se não fosse nada além de um exercício de relações públicas”, disse Jessica González, co-presidente da Free Press, um grupo sem fins lucrativos de defesa da mídia. “Estou profundamente decepcionada que o Facebook ainda se recuse a prestar contas a seus usuários, anunciantes e sociedade em geral”.
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se reuniu com um grupo de líderes de direitos civis que organizaram um boicote aos produtos de publicidade da empresa. Os executivos não “se comprometeram com uma linha do tempo” para remover a desinformação e o discurso de ódio, disse Gonzalez, mas “apresentaram os mesmos pontos de discussão antigos para tentar nos acalmar sem atender às nossas demandas”.
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“Tínhamos dez exigências e, literalmente, passamos pelas dez e não obtivemos compromissos, prazos ou resultados claros”, disse Jonathan Greenblatt, CEO da ADL, durante a conferência de imprensa após a reunião com o Facebook. “Esperávamos detalhes específicos, e não foi isso que ouvimos”.
O boicote contra o Facebook
“Não há espaço para o racismo no mundo”: com essas palavras, o CEO da Coca-Cola, James Quincey, anunciou que se juntou ao boicote contra o Instagram e o Facebook promovido pela campanha Stop Hate for Profit.
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A gigante das bebidas é uma das mais de 400 empresas que aderiram ao boicote contra as mídias sociais de Mark Zuckerberg, acusadas de não fazer o suficiente para combater o conteúdo racista e o discurso de ódio.
O boicote tem como objetivo convencer os gigantes da internet a investir mais em atividades de moderação e controle de conteúdo. Basicamente cancelando mensagens ou banindo perfis que postam conteúdos considerados inadequados no Facebook e outras redes sociais.
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