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França cria força-tarefa de criptomoedas após anuncio do Facebook

Mastercard e Visa estão repensando o envolvimento com a Libra

Mastercard e Visa estão repensando o envolvimento com a Libra

Os bancos centrais europeus exigem que a Libra, a criptomoeda do Facebook, seja supervisionada para garantir que a moeda não prejudique o sistema financeiro ou seja usada para lavagem de dinheiro. Dessa forma, a França anunciou, nesta sexta-feira (21), que criará força-tarefa de criptomoedas.

Os bancos que fizeram à exigência foram da Grã-Bretanha, França e Alemanha. Desse modo, a França disse que está criando uma força-tarefa do G7 para estudar como os bancos centrais garantirão que criptomoedas como a do Facebook sejam regidas por leis que vão desde a lavagem de dinheiro até as regras de proteção ao consumidor.

É conhecido por G7  o Grupo dos Sete das sete maiores economias do mundo.

Sobre a Libra o governador do banco da Inglaterra, Mark Carney, disse que “tem que ser seguro, ou não vai acontecer”. Por sua vez, o presidente do banco central da França, Francois Villeroy de Galhau, disse “queremos combinar a abertura à inovação com a firmeza na regulamentação. Isso é do interesse de todos”.

Força-tarefa

Conforme o presidente do banco central da França, a força-tarefa será liderada por Benoit Coeure, membro do conselho do Banco Central Europeu.

O anuncio do Facebook gerou uma reação preocupante ao mercado financeiro. O Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos disse que realizará uma audiência com os responsáveis da Libra para esclarecer quais serão as medidas adotadas para operar a moeda digital.

A França, líder do G7, disse que não se opõe ao fato do Facebook criar um instrumento para transações financeiras. No entanto, se opõe veemente que o instrumento se torne uma moeda soberana. “Nos próximos meses, será examinado os requisitos de combate à lavagem de dinheiro, mas também os de proteção ao consumidor e resiliência operacional e quaisquer questões relacionadas à transmissão da política monetária“, disse Galhau.

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Por sua vez, o governador do banco central da Alemanha, Jens Weidmann, afirma que as moedas são prejudiciais aos bancos. “Eles poderiam prejudicar a tomada depósitos de bancos e seu modelos de negócios. Isso pode atrapalhar a intermediação bancária e financeira do mercado de transações”, disse Weidmann.

Conforme Galhau o conceito de criptomoeda é “estável” e ainda precisa ser definido.

Libra é a nova criptomoeda do Facebook

Na última terça-feira (18), foi anunciada o nome da nova moeda digital, Libra, pertencente ao Facebook. A plataforma de transições com a criptomoeda estará disponível a partir de 2020. Conforme a rede social, a plataforma será semelhante ao aplicativo WhatsApp.

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No entanto, a nova moeda do Facebook segue no radar dos reguladores financeiros e defensores da privacidade. Além das autoridades britânicas e norte-americanas, os bancos centrais europeus expressam suas preocupações.

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