Exportações brasileiras registram alta devido as vendas aos Estados Unidos
As exportações brasileiras registraram no mês de maio uma alta de US$ 6,3 bilhões. Esse valor é correspondente a um aumento de 10% quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. O destaque foi para as exportações para os Estados Unidos que registraram alta, conforme a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com a análise da pesquisa as exportações brasileiras para os EUA registraram alta de 72% comparado com maio do ano passado. Por sua vez, a China e a Argentina demonstraram queda.
“Observa-se que as exportações para a Argentina vêm registrando recuos desde o início do ano devido à crise econômica do país. Para a China, desde março as vendas desaceleram e/ou recuam e para os Estados Unidos aumentam”, diz a FGV.
Exportações para EUA
Os principais produtos que fizeram o índice registrar a alta de 72% são:
- óleo bruto de petróleo com 25%;
- semimanufaturados de ferro e aço com 20%.
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O primeiro produto registrou aumento de 492% das exportações entre maio de 2018 e 2019. O segundo registrou 322%. A soma dos dois produtos resultou em 24% de toda a exportação brasileira.
Resultados
É notório na pesquisa que dentre os dez principais produtos brasileiros, todos registram aumentos acima de 40%.
- Aviões com 72%;
- partes e peça para aviação com 216%;
- máquinas de terraplanagem com 77,5%;
- e demais manufaturas com 79,3%.
No acumulado do ano até maio de 2018 e 2019, o crescimento teve em primeiro lugar o mercado norte-americano com 20,8%, e em segundo lugar se encontra a China com 3,6%. Por sua vez, a Argentina, o terceiro principal mercado registrou recuo de 41%.
“O desempenho das exportações para o mercado dos Estados Unidos ajuda a explicar a liderança do volume exportado das manufaturas no mês de maio, porém, não se pode afirmar se o comércio do setor de aviação e o siderúrgico irão manter o ritmo de crescimento”, afirmou a FGV.
Na comparação do acumulado do ano até maio, entre 2018 e 2019, as exportações brasileiras registram recuo em 0,9%. Já as importações cresceram 1,8%.