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Mais da metade dos executivos brasileiros indicam preocupação com seus líderes

Executivos

Executivo. Foto: Pixabay

Pesquisa realizada pela Robert Half, em parceria com a Fundação Dom Cabral, revela que 54% dos executivos C-Level não estão plenamente seguros com a liderança. O levantamento contou com a participação de 300 executivos C-Level, igualmente distribuídos entre CIOs, CFOs e General Managers (GMs), entrevistados entre março e abril de 2021.

“O cenário instável que estamos vivendo naturalmente provoca a reflexão sobre o quão preparados estão os líderes para lidar com os desafios e estratégias de negócios da companhia. Neste momento, é fundamental que executivos do alto escalão repensem se contam, de fato, com os recursos adequados para atingir as metas de curto, médio e longo prazo, além de ter a clareza do perfil de liderança que desejam contratar, seja para expansão do negócio ou substituição de profissionais”, diz Mário Custódio, Diretor da área de Executive Search da Robert Half.

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De acordo com a pesquisa, as empresas de grande porte e de capital aberto são as mais seguras, com 58% dos executivos demonstrando alta confiança em seus times de liderança. Por outro lado, as companhias de pequeno porte indicam mais confiança no curto-prazo, porém insegurança em relação ao longo (40%).

É possível observar que os níveis de confiança são, de forma geral, similares para os diferentes públicos C-level, sendo que os GMs representam o grupo mais confiante, e os CFOs, o mais inseguro.

Veja o resultado da pesquisa de confiança dos executivos

De acordo com o professor de gestão estratégica e diretor do Centro de Liderança da FDC, Paul Ferreira, analisa que os gerentes normais tendem a ser mais confiantes do que outros executivos de alto escalão.

“Estamos desbravando uma nova economia, com novas formas de trabalho e consumo, sendo fundamental a redefinição de estratégias de atração e retenção de talentos que sejam mais adequadas a este novo contexto. Como já observado em outras situações, os gerentes gerais tendem a ser mais confiantes do que outros executivos do alto escalão que têm um olhar mais operacional dos desafios, como os CFOs”, analisa Ferreira.

Confira a pesquisa:

Pouco ou nada confiante:

Confiante no curto-prazo, porém inseguro no longo:

Muito confiante:

“Essa divergência exige um olhar mais atento sobre o alinhamento interno com os executivos e a identificação clara das áreas problemáticas para garantir que os recursos tenham o máximo impacto nos resultados de negócios”, completa.

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