Executivos esperam que fusões e aquisições cresçam a partir desse ano, diz Deloitte

De acordo com uma pesquisa da Deloitte divulgada nesta quinta-feira (1), executivos projetam que a partir desse ano, o número de fusões e aquisições (M&A) deve crescer.

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Os dados da pesquisa Panorama de M&A no Brasil 2021 apontam que o País deve continuar se destacando no mercado mundial de fusões e aquisições, ao passo que os investidores e executivos do País devem apresentar um otimismo cauteloso.

Dos 100 executivos seniores à frente de empresas brasileiras entrevistados para a pesquisa, 71% estão buscando oportunidades para crescer de forma inorgânica, enquanto 95% do total prevê que a atividade de M&A em 2021 deve ser maior ou igual a reportada em 2020.

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64% dos executivos afirmaram também que estão buscando oportunidades de investimentos em fusões e aquisições no Brasil. Segundo a pesquisa, o foco está em empresas de tecnologia emergentes, sendo que 41% das pessoas que participaram do levantamento afirmaram ter interesse em adquirir empresas de tecnologia, e assim usar a transformação digital como uma vantagem competitiva.

Vale destacar que 24% dos entrevistados afirmaram ter interesse em atividades de M&A no setor de manufatura, 17% no setor de saúde e 13% em serviços financeiros.

Além disso, 64% dos mais de 100 executivos entrevistados para a pesquisa projetam uma forte recuperação econômica no Brasil já no final desse ano ou no início do ano que vem. No entanto, 33% dos executivos esperam uma recuperação econômica apenas na metade de 2022.

Ambiente favorável para organizações que pretendem realizar fusões e aquisições

Em nota, Venus Kennedy, Líder de Strategy, Analytics & M&A da Deloitte, salienta que ” a pesquisa da Deloitte retrata o ambiente favorável que existe atualmente para as organizações que pretendem realizar atividades de M&A no Brasil. Existem, aqui, grandes oportunidades e um enorme potencial no mercado devido aos unicórnios emergentes nos setores de tecnologia, bancos e real estate”.

Kennedy ainda completa dizendo que “há uma taxa de câmbio atraente e aumentos previstos de valor de ativos, o que faz com que o Brasil possa contribuir significativamente com o montante global de IPOs, transações e volumes de negócios ao final de 2021 e em 2022″.

Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2021, foram registradas 375 fusões e aquisições, sendo a maioria delas, 244, entre empresas brasileiras, de acordo com a pesquisa realizada pela consultoria KPMG. O número de negócios contabilizado no período é o maior em 20 anos.

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Laura Moutinho

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