O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), declarou nesta segunda-feira (01) que a tendência atual é de que os estados e municípios fiquem fora da reforma da Previdência.
Segundo o deputado, a exclusão dos Estados e municípios da Previdência não deve ser considerada como uma derrota para o governo.
O major falou ainda sobre um possível acordo com as categorias de segurança pública na reforma. Conforme dito por ele, a intenção do PSL é tentar adaptar os interesses dessas categorias à reforma da Previdência por meio de um acordo.
“Nossa intenção é tentar chegar a um acordo para que não haja apresentação de destaque. Toda construção tem sido conduzida muito bem pelos líderes e o presidente Rodrigo Maia, para que se concretize a votação na comissão especial”, explicou Vitor Hugo.
Adiamento da Previdência
A leitura do parecer da reforma deveria ter ocorrido na última quinta-feira (27), no entanto, a leitura foi adiada. Um dos motivos do adiamento foi justamente o impasse entorno da inclusão de estados e municípios no texto.
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Além disso, a leitura também foi adiada por conta da falta de liberação de emendas parlamentares e do descontentamento do Centrão com pontos da proposta.
Assim, o novo parecer da reforma deve ser lido na comissão especial da Câmara dos Deputados, na próxima terça-feira (02).
Previdência com menor desgaste
No último domingo (30), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, solicitou que os parlamentares não busquem “ganhar cargos ou estatais” e aprovem a reforma da Previdência “com o menor desgaste possível”.
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“Vim aqui apelar aos nossos brilhantes parlamentares, aqueles que têm a pátria acima de tudo, aqueles que não têm ideais de troca-troca, de ganhar cargos, de ganhar estatais. Parem para pensar, esqueçam ideologia, esqueçam partidos políticos, e votem na reforma. Aprovem essa reforma e essa nova Previdência com o menor desgaste possível”, declarou Heleno.