Ex-diretor da Petrobras (PETR4) assume presidência do IBP

O engenheiro Eberaldo de Almeida Neto vai assumir a presidência do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Ex-funcionário da Petrobras (PETR4), onde trabalhou por mais de 30 anos, o executivo teve o nome aprovado pelo Conselho de Administração da entidade nesta segunda-feira (17). Seu mandato terá duração de dois anos e começará no próximo mês.

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“O executivo assume a entidade diante dos desafios da abertura dos mercados de refino e gás natural e do cenário global de incertezas no segmento de exploração e produção, reflexo da crise provocada pela pandemia”, afirma o IBP, em nota.

Na agenda de reivindicações da entidade, estão ainda avanços regulatórios nas áreas de downstream, E&P e gás natural, e o novo posicionamento da indústria de óleo e gás frente à transição para uma economia de baixo carbono, alinhado com as metas do Acordo de Paris, além da inserção cada vez maior do IBP e de suas associadas nos temas de meio ambiente, social e governança (ESG, na sigla em inglês).

Na Petrobras, Almeida Neto ocupou cargos de liderança como gerente e diretor, com destaque para sua atuação na área de E&P, onde chegou a gerente geral da Unidade de Operações Rio (UO-Rio), responsável pelos campos de águas profundas na Bacia de Campos.

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Em 2016, assumiu a gerência executiva de Suprimento de Bens e Serviços, responsável por todas as contratações da empresa. Seu último cargo na companhia foi o de diretor executivo de Assuntos Corporativos, função que exerceu até maio de 2020.

Ele substituirá Clarissa Lins, que comandou o IBP por quase dois anos e que deixou a presidência no último dia 31 de março.

Petrobras: Participação na FBCF caiu para 3,8% em 2020

A participação da Petrobras na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) do Brasil em 2014 era de 7,6%, mas passou para 3,8% no ano passado, de acordo com levantamento do economista Cloviomar Caranine, da subseção do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos na Federação Única dos Petroleiros (Dieese/FUP).

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Para 2021, a projeção é de que o movimento de queda continue, após a divulgação dos resultados da Petrobras sobre o desempenho do primeiro trimestre deste ano.

Os investimentos realizados, de US$ 1,9 bilhão nos três primeiros meses, vão na linha dos investimentos anteriores e mostram queda de 6,6% em relação ao trimestre anterior, e de 21,3% em relação ao 1º trimestre de 2020.

“A comparação entre os investimentos da Petrobras e o total de investimentos realizados pela economia brasileira (Formação Bruta de Capital Fixo) mostra que a Petrobras vem reduzindo sua participação. Se em 2009, a Petrobras sozinha, respondia por 11,1% de todos os investimentos realizados na economia brasileira, em 2020 foi de 3,8%”, informa o economista.

Para ele, a Petrobras tem capacidade de realizar volume maior de investimentos, o que poderia ajudar no enfrentamento da crise econômica, agravada pela pandemia da covid-19.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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