China diz que EUA violam leis de mercado ao proibir investimentos

Após o presidente dos EUA, Joe Biden, proibir investimentos de instituições americanas a 59 companhias chinesas, como dispõe decreto assinado na última quinta-feira (3), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, acusou o governo do País norte-americano de violar a lei e ordem dos mercados.

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Em comentários durante coletiva de imprensa, o porta-voz pediu que a administração de Joe Biden remova a lista que proíbe os investimentos, e disse que Pequim tomará as “medidas necessárias para salvaguardar os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas“.

De acordo com Wenbin, a decisão da Casa Branca não prejudica somente as companhias da maior economia asiática, como também os interesses de investidores internacionais, incluindo os americanos.

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Por fim, ele destacou que a China e os EUA têm “muitos pontos de comum interesse”, e que potenciais problemas entre os países devem ser resolvidos com base em “respeito mútuo” e após consultas entre as nações.

“Somos firmemente contra a politização das questões econômicas e comerciais pelos EUA, ampliando o conceito de segurança nacional e abusando do aparato do Estado para suprimir e restringir arbitrariamente as empresas chinesas”, concluiu o porta-voz.

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Biden proíbe EUA de investir em 59 empresas chinesas

O presidente democrata proibiu investimentos de norte-americanos em 59 empresas chinesas, ao assinar uma ordem executiva. O movimento expande as proibições feitas por Donald Trump em seu mandato, alegando suspeita de interesses escusos do Partido Comunista Chinês.

A lista de Trump já mantinha sob seu guarda-chuva um rol de 31 companhias da China, incluindo gigantes da tecnologia como Huawei e Xiaomi – posteriormente retirada por ação judicial. O ato assinado por Biden passa a vigorar no dia 2 de agosto.

Muitas das maiores empresas de telecomunicações do país, incluindo a China Mobile, China Telecommunications e China Unicom, estão nesta lista dos EUA, que mantém a Huawei e a Hikvision (do setor de vigilância).

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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