EUA vencem China na OMC em disputa contra cotas de importações
Nesta quinta-feira (18), os Estados Unidos ganharam uma disputa comercial contra a China. Com a vitória norte-americana, o país asiático fica proibida de fazer uso de cotas tarifárias para importações de arroz, trigo e milho.
A disputa dos Estados Unidos e da China foi travada na Organização Mundial do Comércio (OMC).
A questão foi apresentada na OMC em 2016 pelo governo do então presidente norte-americano Barak Obama. O argumento utilizado pelos Estados Unidos foi o acesso ilimitado ao mercado da China.
Negociações para acordo comercial
A vitória dos Estados Unidos ocorre em momento de negociações comerciais entre as duas potências. Os países devem realizar duas novas rodadas de negociação em busca do acordo comercial nos próximos meses.
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De acordo com a agenda provisória, o representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, junto ao secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, devem viajar para Pequim na semana do dia 29 de abril. Enquanto isso, o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, deve ir a Washington na semana do dia 6 de maio.
No início deste mês, o presidente Donald Trump, tratava o acordo comercial com China em tom otimista. No entanto, Robert Lighthizer, afirmou que há algumas questões pendentes entre as duas potências.
Negociadores chineses e americanos tentam chegar em um consenso sobre as políticas tarifárias. De acordo com Trump, que na ocasião ser reuniu com o vice-primeiro-ministro, Liu He, ainda existem pontos de divergências incluem tarifas e a acusação de roubo de propriedade intelectual.
Guerra comercial
Em 2015, a China lançou o programa “Made in China 2025”, que tinha como objetivo fazer do país um líder mundial em setores, como aeronáutica, robótica, telecomunicações, inteligência artificial, veículos de energia limpa.
Aliado da produção chinesa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu favorável ao progresso da China. Contudo, Trump observou perdas norte-americanas com o novo plano chinês.
Saiba Mais: Trump diz que acordo comercial com a China pode ser atingido em um mês
Assim, os EUA pedem o fim de práticas comerciais que julga “injustas”, como transferência de tecnologia imposta a empresas estrangeiras na China, roubo de propriedade intelectual dos EUA e subsídios concedidos a empresas estatais chinesas.
Para “incentivar” Pequim a corrigir tais “injustiças” do comércio, a Casa Branca impôs novas tarifas de US$ 250 bilhões em produtos chineses. Em retaliação, a China aplicou tarifas adicionais a US$ 110 bilhões em produtos norte-americanos.
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