EUA e Reino Unido discutem planos de aliança para resistir à China
O secretário de Estados dos EUA, Michael Pompeo, indicou nesta terça-feira (21) que quer formar uma aliança com o Reino Unido para entender e combater a “ameaça” representada pela China. Ele também elogiou a posição mais rígida da Grã-Bretanha sobre o país asiático, enquanto estão planejando uma ação mais coordenada contra Pequim.
O anuncio realizado publicamente por Pompeo reflete o que já havia sido dito anteriormente aos legisladores britânicos: que o resto do mundo precisa mudar sua atitude em relação à China, e que os EUA estão se interessando por aumentar a resistência ao país asiático. Londres e Washington intensificaram suas críticas à nova lei de segurança de Pequim para Hong Kong, aumentando ainda mais as tensões entre os EUA e a China.
Na semana passada, o Reino Unido proibiu a empresa chinesa Huawei Technologies de implementar suas redes sem fio de quinta geração, citando o impacto das sanções dos EUA contra a empresa.
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O secretário norte-americano indicou também sua admiração pela medida tomada pelo Reino Unido quanto a Huawei. “Quero aproveitar esta oportunidade para parabenizar o governo britânico por suas respostas a esses desafios”, disse Pompeo em entrevista coletiva no centro de Londres.
Além disso, Pompeo disse que quer que “toda nação que entenda a liberdade e a democracia” reconheça “essa ameaça que o Partido Comunista Chinês está impondo” e trabalhe em conjunto para combatê-lo.
Trump diz que acordo com a China é improvável
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta sexta-feira (10) que uma segunda fase do acordo comercial dos EUA com a China não está sendo considerado. O presidente alega que o relacionamento entre Washington e Pequim se “deteriorou demais”.
Quando questionado sobre a possibilidade de uma segunda rodada de acordos comerciais com a China, Trump indicou que: “Não penso nisso”. O presidente dos EUA concluiu dizendo que “o relacionamento com a China foi severamente danificado”.
Saiba mais: Trump diz que segunda fase do acordo entre EUA e China é improvável
Na primeira fase do acordo comercial assinado em 15 de janeiro em Washington, a China comprometeu-se a proteger sua propriedade intelectual e a comprar cerca de US$ 200 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão) a mais em exportações dos Estados Unidos nos próximos dois anos. Em troca, os EUA prometerem aliviar as sanções e impostos sobre o país asiático.