O Internal Revenue Service (IRS), Serviço de Receita Federal do Governo Federal dos Estados Unidos, divulgou nessa quinta-feira (20) que a recuperação dos níveis de desemprego pré-pandemia na primeira economia do planeta deve ser lenta.
A projeção do IRS é de que os efeitos da pandemia causada pelo coronavírus (covid-19) podem ter maiores consequências na economia dos EUA do que o esperado.
Segundo projeções da Receita Federal americana, no próximo ano deve haver cerca de 229,4 milhões de empregos nos EUA, sendo 37 milhões a menos que a previsão feita no ano passado, antes da pandemia iniciar.
As expectativas do IRS são de que pelo menos até 2027, a média das declarações de impostos continuem inferiores aos valores pré-pandemia. As projeções se baseiam nas estimativas da quantidade de formulários de declaração de impostos recebidos pelo órgão nos próximos anos.
Diante das preocupações com o nível de desemprego no país, os parlamentares democratas e republicanos seguem em negociação para aprovar um novo pacote de medidas para incentivar a economia dos EUA.
Governo dos EUA gasta cerca de US$ 250 bi com seguro-desemprego
O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou neste mês que o governo americano gastou cerca de US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,35 trilhões) com o seu programa de seguro-desemprego desde o início de abril até o final de julho. Trata-se de um pagamento extra de US$ 600 (cerca de R$ 3,3 mil) por semana aos milhões de trabalhadores que foram dispensados por causa da pandemia.
Os trabalhadores nos EUA que perderam definitivamente seus empregos, foram dispensados ou tiveram suas horas cortadas puderam receber US$ 600 em benefícios federais, além da quantia que cada estado disponibilizou para os cidadãos. O programa iniciou em março, quando o presidente Donald Trump assinou uma lei de auxílio emergencial.
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Os benefícios governamentais expiraram em 31 de julho. Trump no sábado (8) assinou uma ordem executiva que substituiria os pagamentos por US$ 300 semanais em benefícios de desemprego e pediu aos estados que fornecessem outros US$ 100 por semana.
Os pagamentos de US$ 600, conhecidos como Federal Pandemic Unemployment Compensation (em português, Compensação federal aos desempregados), foram pagos aos estados dos EUA a partir da primeira semana inteira de abril. O pico no número de pagamentos ocorreu na semana que terminou em 26 de junho, quando US$ 18,6 bilhões foram distribuídos, de acordo com dados do Departamento do Trabalho. Isso equivale a cerca de 31 milhões de pagamentos de US$600 naquela semana, embora uma porta-voz do Departamento do Trabalho tenha dito que os valores semanais podem incluir pagamentos atrasados.
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