EUA proíbem empresas de contratos federais comprarem produtos da Huawei
Os EUA anunciaram que a partir de 13 de agosto as empresas, com as quais o país negocia, estarão proibidas de comprar produtos fabricados pela Huawei e outras quatro companhias chinesas.
Na data estipulada pelo governo, as empresas que participam de licitações para contratos federais devem certificar que não usam nenhum produto das empresas listadas. Os EUA estimam o custo da conformidade total em mais de US$ 80 bilhões (cerca de R$ 430,5 bilhões).
Dessa forma, as companhias estão proibidas de negociar com as respectivas chinesas:
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- Huawei
- ZTE
- Hangzhou Hikvision Digital Technology
- Zhejiang Dahua Techonology
- Hytera Communications
Esta regra impõe que as empresas escolham Washington e se dissociem com a economia chinesa. As principais companhias afetadas são as do Japão que possuem contratos com as duas nações.
O SoftBank Group informou que está trocando equipamentos de comunicações Huawei e ZTE. A Nippon Telegraph & Telephone (NTT), que possui equipamentos das cinco listadas, disse que substituirá todos os produtos antes que a regra dos EUA entre em vigor. Por sua vez, a subsidiária da NTT informou que “queremos garantir que não haja problemas com os contratos”.
Outras japonesas contestam que não está claro a definição da regra, o que pode levar as empresas a gastarem mais do que necessário. “Não está claro até que ponto as empresas precisam ir para garantir que não use produtos das cinco banidas. As companhias japonesas precisarão ficar em alerta”, disse advogado japonês, Ryo Okubo.
EUA classificam formalmente Huawei e ZTE como ameaças à segurança nacional
A Comissão Federal de Comunicações (FCC, em inglês) dos Estados Unidos classificou, em junho, formalmente as gigantes da China Huawei e ZTE como ameças à segurança nacional.
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“Não podemos e não permitiremos que o Partido Comunista chinês explore vulnerabilidade de rede [com a Huawei e ZTE] e comprometa nossa infraestrutura crítica de comunicações”, disse o presidente da FCC, Ajit Pai.
A classificação formal dos EUA proíbe as empresas norte-americanas usarem um fundo governamental de US$ 8,3 bilhões (R$ 45,1 bilhões) para comprar equipamentos das gigantes asiáticas.
