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EUA se preocupam com impacto da alta no preço dos imóveis

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Prédios. Foto: Pixabay

O governo dos Estados Unidos se mostrou preocupado com o impacto que o aumento de preços dos imóveis tem na acessibilidade habitacional. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (25), a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki afirmou que “Reiniciar a economia vai produzir alguns solavancos. Estamos monitorando de perto”.

Em abril, as vendas de imóveis novos nos Estados Unidos sofreram queda de 5,9%, na comparação com março, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de 863 mil unidades, segundo dados publicados nesta terça-feira pelo Departamento do Comércio do País.

Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda de 6,1% no período, a 959 mil unidades.

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Ao mesmo tempo, as vendas de março foram revisadas para baixo, de 1,021 milhão para 917 mil unidades.

Na visão da Oxford Economics, a alta dos preços das residências está afetando as vendas. A consultoria britânica espera que essa tendência se mantenha no restante de 2021.

No Brasil, alta do preço de materiais pode frear ritmo de novos imóveis

Já aqui no Brasil, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), alerta que o forte aumento do custo dos materiais de construção pode acabar freando o ritmo de novos empreendimentos imobiliários, que vem batendo recordes de vendas.

Durante os três primeiros meses do ano, 57,1% das companhias do setor apontaram a falta ou o alto custo dos insumos como principal problema.

“Salta aos olhos como as empresas de construção estão tirando o pé do acelerador. Quando começa a haver aumentos de preços de unidades na planta, isso é um balde de água fria para as pessoas. Não sei como será daqui para frente”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

O executivo lembra que as companhias venderam muitos imóveis na planta no ano passado, travaram o preço nos financiamentos contratados e, agora, precisam construir com custo mais elevado. “Se o custo aumenta, o empresário precisa absorver na margem. A incerteza continua grande e um imóvel não é um produto para entregar amanhã – são dois ou três anos para construir”, completa.

Com informações do Estadão Conteúdo

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