O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu 39 mil na semana encerrada em 17 de abril, a 547 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira (22) pelo Departamento do Trabalho do país.
Trata-se do menor nível do indicador desde 14 de março de 2020. A leitura contrariou projeções de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta a 603 mil solicitações. O total de pedidos de auxílio-desemprego da semana anterior foi revisado para cima, de 576 mil a 586 mil.
Já o número de pedidos continuados teve queda de 34 mil na semana encerrada em 10 de abril, a 3,674 milhões. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso.
Senado americano aprova emenda à extensão do auxílio-desemprego
O Senado dos Estados Unidos aprovou em março uma emenda ao pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão que prevê a extensão do aumento do auxílio-desemprego de US$ 300 por semana até setembro, após acordo entre senadores democratas. O texto foi aprovado por 50 votos a favor e 49 contra.
O acordo encerrou um impasse com Joe Manchin, democrata da Virgínia Ocidental, que vinha impedindo que os parlamentares avançassem na maratona de horas de votação de emendas que precede a votação sobre o legislação final.
Manchin estaria interessado em uma maior restrição fiscal e demonstrou força política, recusando uma emenda que trazia benefícios maiores. A ala dos democratas mais ao centro argumentava também que benefícios grandes demais podiam manter as pessoas fora do trabalho.
A nova emenda prevê a extensão da duração do auxílio-desemprego federal a desempregados, mas reduz seu valor semanal, em comparação com o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Representantes no sábado passado, que previa pagamentos semanais de US$ 400 até 29 de agosto.
Os democratas do Senado adicionaram uma nova cláusula para tornar os primeiros US$ 10.200 dos benefícios de auxílio-desemprego de 2020 não tributáveis para famílias que ganham menos de US $ 150 mil.
Com informações do Estadão Conteúdo