EUA: pedidos de seguro-desemprego aumentam com avanço da covid-19
Os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos aumentaram na semana terminada no dia 14 de novembro. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Trabalho dos EUA nesta quinta-feira (19).
O número de solicitações de seguro-desemprego chegou a 742.000, registrando uma alta em relação ao mês passado, enquanto os EUA registram um aumento recorde de casos do coronavírus (Covid-19) e novas restrições.
Os pedidos de auxílio-desemprego semanais subiram para 31.000, junto com um aumento de 23.863 nos pedidos de assistência federal ao desemprego pandêmico, informou o Departamento de Trabalho dos EUA.
O relatório mostrou um aumento nas reivindicações de desemprego em Louisiana, Texas e Massachusetts, enquanto Illinois, Flórida e Nova Jersey registraram os maiores declínios.
No geral, 20,3 milhões de americanos ainda estão recebendo algum tipo de auxílio-desemprego desde que a crise começou em março no país, segundo dados divulgados com atraso de duas semanas.
Diante disso, a pesquisa sugere que a recuperação econômica e do mercado de trabalho dos Estados Unidos está sendo prejudica pelo aumento das infecções. O país está vivenciando um novo aumento no número de casos de coronavírus, com 163.075 deles relatados na última quarta-feira (18).
Em resposta, várias cidades introduziram novas restrições. A cidade de Nova York fechou escolas públicas em um esforço para conter a propagação antes do feriado de Ação de Graças.
Embora as vacinas que estão sendo desenvolvidas pela Moderna e Pfizer-BioNTech devam receber aprovação antes do final do ano, os economistas alertaram que levará um tempo para reverter a crise no mercado de trabalho.
Enquanto isso, a Compensação de Desemprego de Emergência Pandêmica (PEUC), que fornece 13 semanas extras de seguro para aqueles que já esgotaram seus benefícios, está definida para expirar no final de 2020.
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O relatório revelou ainda que o número de americanos recebendo a PEUC aumentou mais de 233.000 para quase 4,38 milhões no final de outubro.
Além disso, o Congresso dos EUA ainda não conseguiu chegar a um acordo para um novo pacote de estímulos à economia.
