EUA: Mnuchin vê diferenças significativas sobre pacote fiscal
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, comentou nessa sexta-feira (23) sobre o novo pacote fiscal, e afirmou que ainda há “diferenças significativas” entre o governo e a oposição. Por outro lado, salientou que houve “muito progresso em muitas áreas”.
Além disso, Mnuchin, que estava o lado do presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, apontou que as negociações com a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, continuam.
Na ocasião, o secretário ainda declarou: “oferecemos compromissos à presidente em uma série de questões ainda persistentes. Se ela quisesse fazer um compromisso, haveria acordo”.
Vale destacar que mais cedo, nessa sexta-feira, Pelosi voltou a demonstrar otimismo com as negociações.
Ademais, recentemente, o Diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow também havia sinalizado “diferenças significativas” entre republicanos e democratas em relação aos estímulos fiscais.
EUA: Casa Branca vê “divergências significativas” sobre estímulos
Kudlow informou na última quinta-feira (22), em entrevista à ‘Fox News’, que as conversas sobre o pacote de estímulos fiscais à economia norte-americana continuam. “Tendo dito isso, ainda há diferenças significativas de política entre os dois lados”, declarou.
De acordo com Kudlow, os republicanos e democratas ainda discordam em relação à verba para estados e garantias contra processos para empresas na reabertura econômica dos EUA.
O diretor pontuou que a pauta de ajuda aos estados, poderia ser postergada em função das divergências e, ressaltou ainda que o tema de “seguro-saúde e dinheiro para imigrantes ilegais” também ainda não atingiu um consenso.
Em sua avaliação, ainda há “certo otimismo” na Casa Branca sobre a possibilidade de um acordo, entretanto, no momento segue o impasse.
Ao falar sobre as eleições presidenciais dos EUA, que ocorrerão no dia 3 de novembro, Kudlow declarou que “o tempo está passando. Em algum momento, é preciso se questionar. Apenas para ter um acordo legislativo, aprovar nas duas Casas e confirmar isso, leva algum tempo”.
Com informações do Estadão Conteúdo