A Câmara dos Deputados dos EUA informou que aprovou, por unanimidade, uma lei que impede que títulos de empresas estrangeiras sejam listados em Bolsas de Valores do País, caso não cumpram auditorias do Conselho de Supervisão de Contabilidade Pública do País pelo período de três anos consecutivos. As informações são da agência ‘Reuters’.
A aprovação da Câmara dos Deputados dos EUA aconteceu nesta quarta-feira (2), mas o Senado já havia aprovado a medida no início do ano. No entanto, a lei ainda precisa ser sancionada pelo atual presidente Donald Trump,
Caso sancionada, a nova lei pode impedir que algumas empresas da China tenham suas ações listadas em bolsas norte-americanas, como por exemplo as companhias Alibaba, Pinduoduo a petroleira PetroChina.
EUA: Trump proíbe americanos de investir em empresas que apoiam exército da China
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou em meados de novembro uma ordem executiva que proíbe norte-americanos de investir em um punhado de companhias chinesas que a Casa Branca alega fornecer e apoiar o exército da potência asiática. As informações são do jornal “The Wall Street Journal”.
De acordo com a reportagem, o decreto impede cidadãos e empresas estadunidenses de deter diretamente ou por meio de fundos que incluam qualquer uma das 31 companhias identificadas pela administração do presidente Donald Trump como apoiadoras da modernização do Exército de Libertação do Povo (LPA, na sigla em inglês, o conjunto das forças militares da China).
Essas empresas, que abarcam grandes estatais do setor aeroespacial, de engenharia naval e de construção, assim como companhias de tecnologia como o Inspur Group, viabilizam o acesso de militares chineses a tecnologias avançadas e expertise para ajudar sua expansão e permitir que o LPA possa assumir uma postura mais agressiva, afirmou um funcionários da administração ao jornal.
A ordem executiva, que está sob revisão há meses, segundo fontes do governo, proíbe a aquisição ou investimento em fundos de mercados emergentes, que incluem as empresas, a partir do dia 11 de janeiro. Nesse sentido, o decreto estabelece aos investidores dos EUA um prazo até novembro de 2021 para se desfazerem de quaisquer investimentos que contenham um dos títulos chineses.
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