A economia dos Estados Unidos teve geração líquida de 559 mil vagas em maio, segundo dados publicados no relatório de empregos (Payroll), nesta sexta-feira (4), pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
O resultado ficou dentro da faixa de expectativa de analistas consultados pelo projeções do jornal O Estado de S.Paulo, que previam a criação de 500 mil a 900 mil vagas no mês, mas abaixo da mediana de 700 mil.
Já a taxa de desemprego dos EUA caiu, de 6,1% em abril para 5,8% em maio. A projeção era de queda da taxa a 5,9% no último mês.O Departamento do Trabalho também revisou os números de geração de postos em abril, de 266 mil para 278 mil, e em março, de 916 mil para 785 mil.
Em maio, o salário médio por hora aumentou 0,50% ante o mês anterior, ou US$ 0,15, a US$ 30,33. Neste caso, a previsão era de alta menor, de 0,2%. Já na comparação anual, houve acréscimo salarial de 1,98%, também acima do avanço previsto de 1,8%.
Pedidos de auxílio-desemprego dos EUA ficam abaixo de 400 mil na semana
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 20 mil na semana encerrada em 29 de maio, a 385 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados na última quinta-feira (3), pelo Departamento do Trabalho.
A redução foi maior que a esperada por analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 393 mil solicitações. Essa foi a primeira vez que o indicador dos EUA ficou abaixo de 400 mil desde a semana de 14 de março de 2020, quando os primeiros efeitos econômicos da pandemia começavam a se espalhar.
O total de pedidos da semana anterior foi revisado em mil para baixo, a 405 mil. Já o número de pedidos continuados teve alta de 169 mil na semana encerrada em 22 de maio, a 3,771 milhões. Esse indicador dos EUA é divulgado com uma semana de atraso.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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