O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse, durante um evento remoto promovido pela CNBC, nesta quarta-feira (30), que a economia dos EUA em 2021 irá se recuperar “com força”. Mnuchin afirmou que o mercado acionário tem mostrado força recentemente, e isso, segundo ele, é um sinal de confiança no programa econômico que se encontra em execução.
Com otimismo, o secretário também citou a possibilidade de um acordo por um novo pacote fiscal de apoio à economia dos EUA. Mnuchin também afirmou que o sistema tributário dos EUA deve continuar simplificado. Ademais, o secretário do Tesouro norte-americano assegurou que em algum momento será preciso tratar a questão do déficit, mesmo não sendo uma prioridade do momento.
De qualquer maneira, o secretário deixou claro que a economia americana está se saindo “muito melhor do que imaginávamos”. Além de citar que, no cenário atual, os modelos econômicos tradicionais não estão funcionando.
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Impasse entre TikTok e EUA
O secretário também aproveitou a oportunidade para falar do imbróglio relacionado as operações do TikTok nos EUA. Segundo Mnuchin, pode haver um acordo, contudo os termos desejados pelo governo americano deverão ser seguidos para que isso, de fato, ocorra.
De acordo com Mnuchin, a Oracle será a responsável por “higienizar” o aplicativo nos EUA. Isso porque, segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional do país. Este, inclusive, é o argumento mais utilizado por Trump para proibir o aplicativo nos EUA. A informação de que o app coleta informações pessoais dos usuários para passar para o governo chinês, porém, nunca foi provada.
No último domingo (27), o juiz Carl Nichols do Tribunal Distrital de Washington, DC, nos EUA, bloqueou a proibição proposta pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump de vedar os downloads do aplicativo TikTok nos EUA. As informações foram publicadas pelo jornal “The Wall Street Journal”.
Assim, a autoridade deu à dona do TikTok, ByteDance Ltd., um prazo maior para conseguir a aprovação das autoridades dos EUA e da China em um potencial acordo de venda junto a Oracle Corp. e ao Walmart Inc.
Com informações do Estadão Conteúdo
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