O governo dos Estados Unidos anunciou neste domingo (03) a concessão de 2,2 milhões de empréstimos a pequenas empresas, totalizando um montante de US$ 175 bilhões (cerca de R$ 960,75 bilhões).
A medida faz parte da segunda fase do programa de auxílio ao emprego para pequenas empresas, após problemas com a primeira etapa. Nesse sentido, as duas fases do programa do governo dos EUA para tentar salvar os empregos afetados pela crise da pandemia do novo coronavírus somam US$ 669 bilhões.
O número de empréstimos concedidos desde o início da segunda etapa do programa “é maior do que o número de empréstimos concedidos durante toda a primeira fase”, salientaram o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e a administradora da agência federal a cargo das pequenas e médias empresas, Jovita Carranza, por meio de comunicado.
O texto ainda destaca que “o valor médio de um empréstimo na fase 2 é de 79 mil dólares, uma indicação a mais de que o programa é dirigido a um grande público e ajuda as empresas de menor tamanho entre as menores”.
O governo do presidente estadunidense Donald Trump foi criticado por liberar US$ 350 bilhões através do programa para companhias que não correspondiam a ajuda. Normalmente, o auxílio é destinado a empresas com até 500 funcionários.
Dessa forma, os empréstimos, concedidos por instituições financeiras que agem como intermediárias, transformam-se em subsídios no caso de as companhias voltarem a contratar ou manterem os seus funcionários.
O verba de empréstimos às pequenas empresas constituem uma parte do pacote de estímulos de mais US$ 2,7 trilhões. O valor será destinado ao suporte a economia dos EUA, fortemente afetada pela pandemia do novo coronavírus.
EUA anunciam auxílio de US$ 950 mil para o Brasil
Os EUA anunciaram, na última sexta-feira (1), um auxílio de US$ 950 mil (cerca de R$ 5,2 milhões) para o Brasil no intuito de incentivar investimentos do setor privado na mitigação dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, com foco na região amazônica.
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O embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, salientou que “esta iniciativa ajudará os esforços do Brasil para mitigar o impacto socioeconômico e de saúde da COVID-19 (coronavírus) e demonstra claramente nosso compromisso de longa data com nossa parceria estratégica com o Brasil”.
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