EUA criam 638 mil empregos em outubro; desemprego cai a 6,9%
O Departamento do Trabalho dos EUA informou nessa sexta-feira (6) que a economia do País gerou 638 mil empregos em outubro desse ano.
A taxa de desemprego nos EUA, por sua vez, caiu para 6,9% no mês passado, ante 7,9% em setembro, de acordo com o Departamento do Trabalho. Vale destacar que essa foi a sexta queda mensal consecutiva do indicador.
Além disso, o Departamento do Comércio revisou os números de geração de vagas em agosto e setembro esse ano, e corrigiu-os de 1,489 milhão para 1,493 milhão e de 661 mil para 672 mil, respectivamente.
Já o salário médio por hora cresceu 0,14% em outubro na comparação mensal e 4,46% na comparação anualizada.
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA
Cabe lembrar que o Departamento do Trabalho da maior economia do mundo também informou, na última quinta-feira (5), que os novos pedidos de auxílio-desemprego no País registraram uma queda de 7 mil na semana encerrada em 31 de outubro, a 751 mil, segundo dados com ajustes sazonais.
O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 741 mil solicitações de seguro-desemprego nos EUA.
Apesar da diminuição dos pedidos iniciais, estes permanecem acima do pico de 665 mil visto durante a Grande Recessão, entre os anos de 2007 a 2009. O valor elevado revela que a recuperação econômica está perdendo força à medida que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) se intensifica e o estímulo fiscal termina.
Fed tem munição e espera mais apoio fiscal
Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, enfatizou nesta quinta-feira que a economia dos Estados Unidos precisa de mais apoio fiscal e monetário diante da crise causada pela pandemia de coronavírus.
De acordo com Powell, “o Fed está preocupado com a propagação da doença, com a queda dos gastos das famílias”, desta forma, “manter o vírus sob controle é crucial para a economia” do país, declarou.
O destaque à pandemia foi feito também no comunicado da decisão desta quinta-feira, ao revelar que “a crise de saúde pública em curso continuará a pesar sobre a atividade econômica [dos EUA], o emprego e a inflação no curto prazo e apresenta riscos consideráveis para a perspectiva econômica no médio prazo”.