EUA: Departamento do Comércio assegura crescimento do PIB em 2% no 2º tri
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou uma expansão de 2% no segundo trimestre deste ano. Os dados foram divulgados pelo Departamento do Comércio dos EUA nesta quinta-feira (26).
O índice de preços gastos com consumo (PCE, em inglês) aumentou à taxa anualizada de 2,4% no segundo trimestre de 2019 nos EUA. O valor ficou acima dos 2,3% registrados no cálculo prévio.
Em contrapartida, o núcleo do PCE aumentou 1,9%, ficando acima do valor estimado de 1,7%. O núcleo do índice de preços gastos com consumo não leva em conta os preços de alimentos e energia.
As preocupações com a economia dos Estados Unidos se dão, principalmente, por conta da guerra comercial com a China que parece não ter um fim tão próximo, já que os países não negociam um acordo.
Corte de juros dos EUA
No dia 18 de setembro, o Federal Reserve (Fed) decidiu cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. O Banco Central dos Estados Unidos deixou a taxa dos Fed Funds no intervalo entre 1,75% e 2%.
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Este é o segundo corte realizado pelo Fed em menos de 60 dias. A decisão foi tomada pelos sete membros do comitê de política monetária do Banco Central dos EUA. Sendo eles:
- Jerome Powell, presidente do Fed;
- John Williams;
- Michelle Bowman;
- Lael Brainard;
- Richard Clarida;
- Charles Evans;
- Randal Quarle.
O Fed afirmou que a economia dos Estados Unidos está caminhando no sentido certo, com a criação de empregos e a baixa inflação. Portanto, a autoridade monetária não deu sinais de mais cortes em um futuro próximo, como requisita o presidente norte-americano, Donald Trump.
Trump permanece pedindo mais cortes
O presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a criticar o Federal Reserve (Fed), apenas um dia depois da decisão política monetária.
O mandatário dos EUA escreveu em sua conta no Twitter que o presidente do Banco Central norte-americano, Jerome Powell e o Fed “falharam novamente”. O mandatário disse que a autoridade monetária central não “tem coragem e nenhuma visão” ao não seguir o Banco Central Europeu (BCE) e cortar ainda mais a taxa de juros.