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EUA: déficit anual vai para US$ 3 tri, ante US$ 1 tri do ano passado

A previsão dos analistas consultados pela "Reuters" apontava para 850 mil solicitações de seguro-desemprego dos EUA.

A previsão dos analistas consultados pela "Reuters" apontava para 850 mil solicitações de seguro-desemprego dos EUA.

O Dow Jones Newswires divulgou nesta sexta-feira (11) que o déficit anual dos EUA foi de US$ 3 trilhões (aproximadamente R$ 16 trilhões), o que significa que seus valores foram quase triplicados nos primeiros 11 meses do ano fiscal, sendo que no mesmo período do ano passado a quantia foi de US$ 1 trilhão (aproximadamente R$ 5 trilhões).

O total da dívida detida pelo público era de US$ 17,4 trilhões no início de março dese ano, representando um aumento para o valor de US$ 20,8 trilhões até a última quarta-feira (9).

As taxas de juros tem se mantido perto das mínimas históricas neste ano em função da demanda pela segurança dos Títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries). Os custos líquidos com juros sofreram uma redução de 10% entre os meses de agosto e outubro, declarou o Tesouro americano. “Isso ocorre apesar de um aumento significativo no nível da dívida em circulação”, concluiu.

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Biden quer elevar impostos sobre lucros de empresas dos EUA no exterior

O candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, apresentou na última quarta-feira (9) uma proposta que prevê o aumento dos impostos sobre lucros das empresas norte-americanas no exterior e a atribuição de incetivos fiscais para a indústria do país.

O plano de Biden é aumentar as taxas sobre os produtos que são fabricados no exterior e comerciados nos EUA e sobre os lucros obtidos fora do país. Enquanto o governo americano deve oferecer um incentivo fiscal de até 10% para certos investimentos na produção nacional.

O plano de Biden ficou conhecido como “Made in America” e prevê a priorização da compra de produtos dos EUA em contratos com o governo do país.

Saiba Mais: Biden quer elevar impostos sobre lucros de empresas dos EUA no exterior

Seu discurso inclui críticas ao presidente Trump que incentivou as empresas americanas a operarem no exterior devido às reduções tributárias concebidas durante seu governo, favorecendo apenas as empresas e não os trabalhadores do país, declarou.

“Ele simplesmente não se importa. Ele acha que, se as bolsas estiverem subindo, está tudo bem. Se seus amigos ricos e doadores estão indo bem, então tudo está indo bem”, finalizou Biden ao falar sobre o Presidente dos EUA.

Com informações do Estadão Conteúdo.

 

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