O Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira (5) que os EUA criaram 49 mil empregos em janeiro deste ano. O resultado para o primeiro mês de 2021 ficou abaixo da mediana de 50 mil vagas apontada em pesquisa de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.
Em relação à taxa de desemprego dos EUA, o Departamento de Trabalho informou que o indicador caiu para 6,3% em janeiro, contra 6,7% em dezembro. Os analistas esperavam que a taxa permanecesse em 6,7%.
Já o salário médio por hora cresceu 0,20%, ou US$ 0,06, em janeiro ante dezembro, somando US$ 29,96, enquanto os analistas esperavam um acréscimo de 0,30%.
Comparando com janeiro de 2020, a alta salarial ficou em 5,38%. A previsão era de uma alta de 5,15%.
Além disso, o Departamento do Comércio revisou os números de corte de postos de trabalho em dezembro do ano passado, que passou de 140 mil para 227 mil com a correção.
Os números de geração de empregos em novembro, também foram revisados pelo departamento, e passaram de 336 mil para 264 mil.
Dados demonstram a necessidade de um novo pacote, diz Casa Branca
Jared Bernstein, integrante do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, comentou sobre o relatório de emprego divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Segundo ele, os dados expõem o “custo da falta de ação” e a importância da aprovação de uma nova rodada de estímulos fiscais.
Durante uma entrevista à CNBC, Bernstein disse que os Estados Unidos estão atravessando uma recuperação em formato de K, neste sentido, a recuperação é acelerada para alguns setores, mas ao mesmo tempo é muito lenta para outros.
“Temos um plano econômico para ajudar famílias a chegarem ao outro lado da crise“, destacou o economista.
Além disso, ele apontou que o governo dos EUA está elaborando um pacote “robusto” com estímulos à infraestrutura, a ser apresentado após a aprovação da legislação de alívio. Para ele, é possível obter apoio bipartidário a esse plano.
Notícias Relacionadas