EUA passam a aceitar Coronavac como vacina válida para entrada no país
Os Estados Unidos vão aceitar a entrada de visitantes vacinados que tenham tomado a vacina da covid-19 autorizada pelos órgãos reguladores dos EUA e também aquelas autorizadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A informação foi publicada pela agência de notícias Reuters na noite de ontem (8).
Segundo a agência, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) disse que seis vacinas aprovadas pela FDA, a agência reguladora norte-americana e listadas para uso emergencial pela OMS atendem aos critérios para que o visitante possa entrar nos EUA.
Atualmente, a lista da entidade inclui, para uso emergencial, os imunizantes CoronaVac, Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Janssen, Moderna e Sinopharm.
O CDC disse ainda que no início da semana as companhias aéreas foram informadas sobre as novas regras para que pudessem atualizar seus sistemas de informações.
O centro também disse que vai divulgar orientações e informações adicionais sobre as novas formas de acompanhamento epidemiológico dos viajantes internacionais.
Aéreas do Brasil passam a exigir vacina
Quatro grandes companhias aéreas – Gol (GOLL4), Latam, Voepass e Itapemirim – adotaram uma norma sobre a obrigatoriedade de tomar vacina contra a Covid-19 para todo o seu quadro de funcionários, segundo novo comunicado da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que contempla as companhias.
Segundo a Abear, o objetivo da determinação sobre a vacina obrigatória nas companhias é ‘ampliar a segurança e bem-estar de todos os passageiros e colaboradores’. Há prazos diferentes para a implementação da medida entre cada companhia aérea, mas, em geral, a regra começa a valer até o fim de 2021.
“Essa é uma iniciativa importante para garantir a segurança sanitária de todos os colaboradores e, consequentemente, dos passageiros. As associadas Abear farão um trabalho interno de mobilização e conscientização da importância da imunização”, afirmou o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, por meio de nota da entidade.
Em decisão análoga, a Northwell, empresa de saúde dos Estados Unidos, demitiu um total de 1.400 funcionários que se recusaram a tomar a vacina – cerca de 2% do quadro total de colaboradores.
A decisão da administração se dá em meio a uma exigência de Nova York para que todos os funcionários de empresas de saúde, hospitais e lares de idosos tenham todo o seu quadro já com as duas doses da vacina.
Com informações da Agência Brasil