A Comissão Federal de Comunicações (FCC, em inglês) dos Estados Unidos classificou, na última terça-feira (30), formalmente as gigantes da China Huawei e ZTE como ameças à segurança nacional.
“Não podemos e não permitiremos que o Partido Comunista chinês explore vulnerabilidade de rede [com a Huawei e ZTE] e comprometa nossa infraestrutura crítica de comunicações”, disse o presidente da FCC, Ajit Pai.
A classificação formal proíbe as empresas norte-americanas usarem um fundo governamental de US$ 8,3 bilhões (R$ 45,1 bilhões) para comprar equipamentos das gigantes asiáticas.
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Geoffrey Starks, um dos membros da comissão, disse que “equipamentos não confiáveis” vão permanecer funcionado até que o Congresso dos EUA aloque financiamento para a substituição de equipamentos.
No ano passado, em mais um capítulo da guerra comercial entre as duas maiores economias, o presidente Donald Trump havia colocado a Huawei na lista de ameças à segurança do país.
EUA afirmam que Huawei está perdendo contratos de 5G no mundo
O governo dos EUA afirmou que a chinesa Huawei tem perdido contratos de fornecimento de 5G ao redor do mundo.
“A maré está se voltando contra a Huawei à medida em que cidadãos de todo o mundo estão acordando para o perigo do estado de vigilância do Partido Comunista Chinês. Os acordos da Huawei com operadoras de telecomunicações em todo o mundo estão evaporando porque os países estão permitindo apenas fornecedores confiáveis em suas redes 5G”, disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em comunicado.
Veja Também: EUA tenta convencer Reino Unido a não usar 5G da Huawei
De acordo com a agência de notícias “Bloomberg”, a campanha norte-americana contra a Huawei tem surtido efeito. O Reino Unido reavalia a escolha da chinesa enquanto operadoras na Dinamarca e Cingapura optaram por outros provedores para suas redes de telecomunicações.
A nota do secretário informa também que a República Tcheca, Polônia, Suécia, Estônia, Romênia, Letônia e Grécia concordaram em usar a Ericsson em vez da Huawei para desenvolverem a infraestrutura 5G. Além disso, Pompeo citou que a Telefónica Deutschland. controladora da Vivo (VIVT4) no Brasil, “estará sem equipamentos de fornecedores não confiáveis”.
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