EUA e China estão negociando para adiar as tarifas comerciais, diz jornal

Os negociadores dos Estados Unidos (EUA) e da China estão se preparando para adiarem as tarifas que deverão ser impostas pelo os norte-americanos no próximo dia 15 sobre os produtos chineses.

De acordo com o jornal dos EUA, “Wall Street Journal”, Pequim permanece discutindo sobre como fazer os chineses se comprometerem a comprar mais produtos norte-americano, como exigência do presidente Donald Trump.

Os negociadores de ambos os países vem sinalizado que o próximo domingo não deve ser a data final para alcançar o acordo de primeira fase. As tarifas serão US$ 165 bilhões (R$ 664,03 bilhões).

Alguns produtos que devem sofrer com a taxação norte-americana:

  • smartphones
  • laptops
  • brinquedos
  • roupas

O jornal americano salienta que com os dois lados sugeriram que as negociações devem ser estendidas para além do dia 15 de dezembro, e o presidente Trump já manifestou sua dúvida em ameaçar prolongar a disputa comercial ou tentar acalmar investidores.

Acordo entre EUA e China está próximo, diz Casa Branca

O governo dos EUA informou que o acordo com a China sobre a guerra comercial está próximo. A informação foi divulgada pelo principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, na última sexta-feira (6).

Confira Também: Guerra comercial: Trump declara que China ainda quer assinar acordo

Segundo Kudlow, as negociações entre Washington e Pequim estão em uma fase “intensa”. Entretanto, ele salientou a posição de Trump sobre a guerra comercial. Para o mandatário, a administração sairá das negociações caso um eventual acordo não seja favorável aos EUA.

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Todavia, Kudlow declarou que o potencial de crescimento econômico de um acordo seria “tremendo”.

O presidente dos EUA tinha declarado na última quinta-feira (05) que as reuniões com a China estavam “indo bem”. As duas principais economia do mundo estão trabalhando para chegar a um acordo preliminar sobre a guerra comercial. As tensões entre Washington e Pequim já duram 17 meses e estão prejudicando o crescimento econômico mundial.

Poliana Santos

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