Os EUA e a China anunciaram nesta sexta-feira (14) que adiarão as negociações que estavam planejadas para este fim de semana. Nelas, as autoridades visavam revisar o progresso da primeira fase do acordo comercial, que completou seis meses em agosto.
O vice-premiê chinês, Liu He, deveria realizar uma videoconferência com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin,neste final de semana mas ela foi remarcada sem uma data definida, de acordo com o jornal Bloomberg.
As negociações nunca chegaram a nenhum calendário público oficial do governo chinês ou estadunidense, mas o jornal South China Morning Post informou que estavam marcadas para sábado. Mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que as informações sobre as negociações de alto nível serão divulgadas “no seu devido tempo”.
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O principal conselheiro econômico do presidente norte-americano, Larry Kudlow, disse na quinta-feira que o acordo comercial está indo bem, repetindo comentários que ele fez no início da semana e dizendo que os diretores têm um telefonema marcado para revisar o negócio, afastando as preocupações de que as tensões crescentes entre os dois países podem prejudicar o pacto.
EUA X China
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta sexta-feira (10) que uma segunda fase do acordo comercial dos EUA com a China não está sendo considerado. O presidente alega que o relacionamento entre Washington e Pequim se “deteriorou demais”.
Quando questionado sobre a possibilidade de uma segunda rodada de acordos comerciais com a China, Trump indicou que: “Não penso nisso”. O presidente dos EUA concluiu dizendo que “o relacionamento com a China foi severamente danificado”.
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Os comentários de Trump foram feitos a repórteres a bordo do Air Force One a caminho da Flórida para um evento de arrecadação de fundos e uma visita a uma base militar. O mandatário indicou o colapso da relação entre os dois países após seus líderes discordarem sobre assuntos como:
- a pandemia do coronavírus (covid-19);
- o comércio exterior;
- e a competição pela supremacia militar no mar da China Meridional;