Os Estados Unidos e a China irão retomar as negociações na próxima semana, em Pequim. De acordo com a Casa Branca, o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, e o Secretário do Tesouro Americano, Steve Mnuchin, vão a China.
Ambos, possuem encontro marcado com o vice-primeiro-ministro chinês, Lui He. Os Estados Unidos e da China, tem o intuito de discutir sobre questões de prioridade intelectual. Além de, barreiras não tarifárias, serviços, compras e transferência forçada de tecnologia.
O encontro deverá ocorrer a partir do dia 30 deste mês, Logo após, Liu viajará, a partir do dia 8 de maio, para a capital dos Estados Unidos com objetivo de continuar com as discussões.
Entenda o caso
Em 2015, a China lançou o programa “Made in China 2025”, que tinha como objetivo fazer do país um líder mundial em setores, como:
- aeronáutica;
- robótica;
- telecomunicações;
- inteligência artificial e veículos de energia limpa.
Alinhado ao pensamento chinês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu favorável ao progresso da China em alguns momentos. No entanto, não era favorável as perdas das empresas norte-americanas.
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Dessa forma, os EUA pedem o fim de práticas comerciais que julga “injustas”, como:
- Transferência de tecnologia imposta a empresas estrangeiras na China;
- Roubo de propriedade intelectual dos EUA;
- Subsídios concedidos a empresas estatais chinesas.
A ameaça dos Estados Unidos é de que sejam aumentadas as tarifas sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas. Isso, caso não seja fechado nenhum acordo comercial até 1º de março. No entanto, Trump publicou em seu twitter que o plano de aumentar as tarifas alfandegárias sobre produtos da China foi adiado.
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Após a publicação do presidente norte-americano, a agência de notícias oficial do governo Chinês, Xinhua, declarou “avanços significativos” nas negociações entre os dois países.
O mercado segue atento ao impasse entre China e Estados Unidos. No entanto, as preocupações estão voltadas ao impacto negativo sobre a economia global.
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