O Representante de Comércio dos Estados Unidos da América (EUA), Robert Lighthizer, chegou a Pequim nesta terça-feira (12). Lighthizer participará de uma nova rodada de negociações, para chegar a um acordo com a China. Antes que o prazo da trégua da guerra comercial tenha fim, em 1º março.
Lighthizer e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, terão discussões na quinta e na sexta-feira com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He. As informações são da agência “Reuters”.
He é o principal assessor econômico do presidente da China, Xi Jinping.
Em 1º de dezembro, os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping encontraram-se na cúpula do G20 e concordaram com uma trégua de 90 dias na guerra comercial.
Assim, após finalizada a trégua, as tarifas dos Estados Unidos da América sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas aumentará de 10% para 25%.
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Guerra comercial
Em 2015, a China lançou o plano “Made in China 2025”, com o intuito de transformar o país em um líder mundial em setores futuros, como:
- aeronáutica;
- robótica;
- telecomunicações;
- inteligência artificial
- e veículos de energia limpa.
Em paralelo, o presidente dos EUA, Donald Trump, se mostrou várias vezes favorável ao avanço da economia chinesa prosperando. Contudo, não em detrimento das empresas americanas.
Washington deseja acabar com práticas comerciais que considera “injustas”. Dentre elas estão:
- a transferência de tecnologia imposta a empresas estrangeiras na China;
- o roubo de propriedade intelectual dos EUA;
- e os subsídios concedidos a empresas estatais chinesas.
Para “incentivar” Pequim a corrigir tais “injustiças” do comércio, a Casa Branca impôs novas tarifas de US$ 250 bilhões em produtos chineses.
Além disso, ameaça aumentar as tarifas sobre US$ 200 bilhões de importações chinesas, de 10% a 25%.
Por sua vez, a China aplicou tarifas adicionais a US$ 110 bilhões em produtos norte-americanos.
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