Os Estados Unidos e a China devem realizar duas novas rodadas de negociação em busca do acordo comercial nos próximos meses, de acordo com o “The Wall Street Journal”.
De acordo com a agenda provisória, o representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, junto ao secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, devem viajar para Pequim na semana do dia 29 de abril. Enquanto isso, o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, deve ir a Washington na semana do dia 6 de maio.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue otimista sobre as negociações e afirmou que “estão caminhando muito bem”.
Fechamento do acordo
No início deste mês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tratava o acordo comercial com China em tom otimista.
No entanto, Robert Lighthizer, afirmou que há algumas questões pendentes entre as duas potências. Negociadores chineses e americanos tentam chegar em um consenso sobre as políticas tarifárias.
De acordo com Trump, que na ocasião ser reuniu com o vice-primeiro-ministro, Liu He, ainda existem pontos de divergências incluem tarifas e a acusação de roubo de propriedade intelectual.
Saiba mais: Trump diz que acordo comercial com a China pode ser atingido em um mês
Guerra comercial
Em 2015, a China lançou o programa “Made in China 2025”, que tinha como objetivo fazer do país um líder mundial em setores, como:
- Aeronáutica;
- Robótica;
- Telecomunicações;
- Inteligência artificial
- Veículos de energia limpa.
Aliado da produção chinesa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pareceu favorável ao progresso da China. Contudo, Trump observou perdas norte-americanas com o novo plano chinês.
Assim, os EUA pedem o fim de práticas comerciais que julga “injustas”, como:
- Transferência de tecnologia imposta a empresas estrangeiras na China;
- Roubo de propriedade intelectual dos EUA;
- Subsídios concedidos a empresas estatais chinesas.
Para “incentivar” Pequim a corrigir tais “injustiças” do comércio, a Casa Branca impôs novas tarifas de US$ 250 bilhões em produtos chineses. Em retaliação, a China aplicou tarifas adicionais a US$ 110 bilhões em produtos norte-americanos.
Assim, os movimentos de alta nas tarifas recebeu o nome de guerra comercial da Imprensa. Com os crescentes indícios de desaceleração econômica global, o conflito tarifário entre as nações preocupou os investidores em 2018.
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