Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo parcial sobre a guerra comercial nesta sexta-feira (11). O entendimento entre as duas maiores economias do mundo estabelece as bases para um acordo mais amplo.
No acordo, a China teria aceitado concessões agrícolas para os produtos norte-americanos. Em troca, os EUA amenizariam a alta das tarifas alfandegárias prevista para ocorrer na próxima semana. Uma escalada que poderia levar a guerra comercial para outro patamar.
O acordo entre China e EUA é apenas provisório, e está sujeito a alterações. Entretanto, é um sina positivo que chega poucas horas antes do aguardado encontro entre o presidente Donald Trump e o vice-primeiro ministro chinês, Liu He.
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O político é o principal negociador do gigante asiático. Ele encontrará o mandatário norte-americano na Casa Branca.
Otimismo sobre a guerra comercial
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, se mostrou otimista sobre as negociações. Segundo ele, as duas partes tiveram “dois dias produtivos de discussão”.
Para Mnuchin, o mercado acionário, que está demonstrando um forte otimismo no mundo inteiro com o possível acordo que terminaria com a guerra comercial, “está certo”. “O mercado das ações está sempre certo”, salientou o secretário.
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Falando com os jornalistas, Mnuchin salientou como o representante comercial dos EUA (USTR), Robert Lighthizer, se reunirá com o presidente Trump. Somente em seguida eles irão para o encontro com o vice-premiê chinês, Liu He.
Redução das tensões
Na última semana China e EUA demostraram intenção de reduzir a intensidade do confronto sobre as questões comerciais. Os negociadores de ambos os países alcançaram um acordo cambial, prelúdio ao acordo provisório desta sexta.
Além disso, o próprio Trump escreveu várias mensagens em sua conta no Twitter salientando a vontade da China de chegar a um acordo sobre a guerra comercial.
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