EUA apoiam Brasil para entrada na OCDE no lugar da Argentina
Os Estados Unidos consideram como prioridade o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dessa forma, o País ocupa a vaga que era da Argentina na fila de postulantes a entrar na organização de países ricos.
Em março do ano passado, o presidente norte-americano, Donald Trump, havia afirmado na presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, que apoiava a entrada do Brasil na OCDE. No entanto, meses depois, uma carta do Secretário de Estado, Mike Pompeo, se tornou pública e no documento dizia que os EUA apoiariam somente os pedidos de acesso da Argentina e da Romênia.
Após a carta ter se tornado pública, Trump se explicou e disse que o apoio à candidatura brasileira continuava mas que ainda o país norte-americano não havia oficialmente alterado sua recomendação.
“Os EUA querem que o Brasil se torne o próximo país a iniciar o processo de adesão à OCDE. O governo brasileiro está trabalhando para alinhar suas políticas econômicas aos padrões da OCDE enquanto prioriza a adesão à organização para reforçar as suas reformas políticas”, informou a embaixada dos EUA em Brasília.
EUA apoiam Brasil na OCDE
De acordo com o jornal “Folha de S.Paulo”, os americanos entregaram uma carta à organização oficializando que querem que o Brasil seja o próximo país a iniciar o processo de adesão à entidade.
Essa decisão de Washington foi devido aos argumentos de que o Brasil não estaria recebendo nada em troca das concessões feitas aos norte-americanos. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fez declarações contra a política de alinhamento automático entre os dois países.
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“A nossa decisão de priorizar a candidatura do Brasil como próximo país a iniciar o processo é uma evolução natural do compromisso reafirmado pelo secretário de Estado e pelo presidenteTrump em outubro de 2019”, completou a embaixada norte-americana.
De acordo com fontes do veículo jornalístico, os EUA quer que o Brasil “fure a fila” e ocupe o lugar do país vizinho devido ao novo presidente de esquerda, Alberto Fernández. Até o final do ano passado, a Argentina era governado por Mauricio Macri, o que fortalecia o pleito do país pelo ingresso na organização.
Apesar do apoio americano, para entrada definitiva do País é necessário a aprovação dos demais 36 membros (países) do OCDE.