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Etna vai fechar e promete descontos de 90%, mas clientes reclamam: “Ainda está caro”

Fachada da Etna. Créditos: Paulo Pinto/AE

Fachada da Etna. Créditos: Paulo Pinto/AE

A rede de decoração e móveis Etna chamou atenção dos consumidores na semana passada ao anunciar que faria uma queima total do estoque com descontos de até 90% em seus produtos. No entanto, a repercussão da liquidação nas redes sociais tem sido negativa.

Os clientes reclamam que os produtos que fazem parte da liquidação da Etna ainda estão caros e que a empresa não estaria cumprindo com o prometido na propaganda.

Além disso, pelo site Reclame Aqui, a Etna tem recebido mensagens de clientes que não receberam suas compras dentro da data estipulada, não conseguem estorno e não há outros métodos de entrar em contato com a loja para tirar dúvidas ou resolver problemas.

Além dos descontos de até 90%, há descontos progressivos de 10%, 20% e 30% para compras acima de R$ 1.000, R$ 2.000 e R$ 5.000, respectivamente.

Confira alguns comentários publicados no Twitter sobre os preços praticados pela Etna:

No Reclame Aqui, algumas reclamações do início do mês continuam sem resposta, com clientes sem seus produtos e sem conseguir receber informações sobre eles.

 

Etna vai fechar as portas quando estoque acabar

A Etna atua hoje com quatro lojas físicas e uma plataforma de comércio eletrônico. Os pontos de venda serão encerrados gradativamente até o fim do primeiro semestre, enquanto a loja da Avenida Berrini, em São Paulo, e o site da companhia continuarão vendendo até o esgotamento dos estoques.

Na loja física da Avenida Dr. Chucri Zaidan, na capital, clientes nostálgicos foram se despedir. Essa unidade da Etna é a única restante da capital e realiza a queima de estoque com os descontos, mas ainda está difícil para os clientes. Houve relatos de que teve quem ficou mais de duas horas na fila, além do congestionamento no estacionamento da loja.

A Etna tinha iniciado o processo desde agosto do ano passado, com o fechamento de lojas, com as unidades restantes da companhia com prateleiras esvaziadas, enquanto não encontrava compradores para o negócio.

A pandemia foi o maior problema para a empresa. “Mesmo após a reabertura do comércio pelas autoridades, o fluxo de visitantes nas lojas não voltou aos patamares anteriores”, disse a Etna em nota à imprensa.

As primeiras unidades encerradas foram de Belo Horizonte e em Campo Grande, depois o movimento chegou a Recife, Fortaleza e Salvador.

Até o fechamento desta reportagem, a redação do Suno Notícias tentou entrar em contato com a empresa, sem resposta.

Sem e-mail para contato e com atendimento por telefone comprometido, a Etna ainda oferece o atendimento pelo SAC do e-commerce, mas com um tempo de espera em média de 200 minutos.

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