A Ethereum, segunda maior criptomoeda do mundo, ultrapassou nesta segunda-feira (10), pela primeira vez, o valor de US$ 4 mil. O ativo avança, por volta das 11h, 10%, negociada a R$ 4.119,32.
A criptomoeda em questão já foi vista como uma “sombra” do Bitcoin, subindo apenas enquanto a maior cripto avançava. Hoje, entretanto, a Etherum vem avançando sozinha: em abril, registrou alta de mais de 40%, enquanto o Bitcoin retrocedeu 2% no mês.
O Bitcoin e a Ethereum são semelhantes no âmbito que as duas são criptomoedas, mas possuem suas diferenças. O primeiro é visto muito como uma “alternativa ao ouro”, enquanto a Ethereum visa prover a infraestrutura necessária para um sistema financeiro digital e vem ganhando espaço com a oferta de serviços descentralizados e que não possuem vinculação a nenhuma autoridade central.
Motivos para avanço da Ethereum são variados
A Ethereum vem recriando produtos tradicionais, como empréstimos, seguros e conversões de moedas através da sua tecnologia DeFi – sem sistemas de servidores fixos, com a informação sendo trocada entre inúmeras bases de dados.
Essa mudança em que a Ethereum aposta, e na qual é referência, é apontada por muitos também como mais sustentável do que as demais criptos (algo normalmente criticado nesses ativos), uma vez que tornará desnecessário o uso de computadores, funcionando no formato de cadeia.
A moeda vem se beneficiando também do ganho de força dos NFT (tokens não fungíveis), ativos digitais projetados para replicar uma propriedade exclusiva, que vai da arte a memes. Grande parte deles, como a CryptoKitties e CryptoPunks, estão sendo executados em Ethereum.
A Glasnode, plataforma que monitora o mercado de moedas digitais, em fevereiro, apontou ainda que percebeu uma escassez da Ethereum no começo do ano, com o volume de vendas caindo para os menores níveis de 2019 – o que sugere uma aumento da percepção de longo prazo.
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