Como se proteger da inflação via ETFs? Veja opções

Antes de mirar ganhos de patrimônio, o primeiro objetivo dos investimentos é a proteção contra a inflação. Ou seja: garantir que você não vá perder poder de compra ao longo do tempo. E uma das formas de garantir essa proteção é através dos ETFs.

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Um ETF é um fundo de índice negociado na Bolsa de valores. Isso significa que o desempenho desse ativo está atrelado a um índice de referência. Um dos ETFs mais conhecidos do mercado é o BOVA11, que replica o Ibovespa.

É possível se proteger da inflação de diferentes formas através desses fundos de índice, como por exemplo com os ETFs de renda fixa.

Esses ativos replicam carteiras de títulos públicos e podem focar em títulos do tesouro direto que estão atrelados à inflação, por exemplo.

É o caso do NTNS11, da Investo, fundo que acompanha a performance de títulos atrelados à inflação (NTN-B), com prazo de 0 a 4 anos.

De acordo com a gestora, por meio do NTNS11, é possível investir em um índice com retorno de IPCA + com redução significativa da volatilidade.

Outros fundos que vão nessa linha incluem o PACB11, do BTG Pactual, que busca representar o desempenho médio das Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-Bs) de longo prazo; e o IMAB11, do Itaú, que replica uma carteira composta por 14 títulos de inflação emitidos pelo Tesouro Nacional.

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Uma outra forma de se proteger da inflação é a partir da exposição ao dólar. Isso porque, quando há um aumento da inflação, significa que a nossa moeda “perdeu valor”. Por isso, a divisa norte-americana tende a se fortalecer ante o real durante esses períodos.

Logo, dolarizar o patrimônio também é se proteger da inflação, e isso pode ser feito por meio dos ETFs sem que o investidor tenha que abrir conta internacional ou coisa do tipo.

O IVVB11, por exemplo, é um ETF bem conhecido que replica o S&P500, um dos principais índices da Bolsa de valores dos Estados Unidos. Outro exemplo é o NASD11, ETF que replica o índice Nasdaq.

Também é possível escolher algo mais direcionado, como é o caso do USTK11, da Investo, fundo que investe nas principais empresas norte-americanas do setor de tecnologia. O ETF replica o VGT (Vanguard Information Technology), listado na Bolsa de Valores de Nova York.

Nessa mesma linha do setor tecnológico norte-americano, uma outra opção é o CHIP11, que investe exclusivamente nas empresas focadas na produção de chips e semicondutores. O ETF replica o SMH (VanEck Semiconductor ETF), listado na Nasdaq.

É importante destacar que esta matéria sobre ETFs não é uma recomendação de compra ou venda de ativos.

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Guilherme Serrano

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