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ETFs globais: descubra como aproveitar os recordes de Wall Street

ETFs

ETFs - Foto: iStock

2024 está sendo um ano de incontáveis recordes para os mercados dos Estados Unidos. Na última quarta-feira (9), o S&P 500, índice das maiores empresas estadunidenses, atingiu um novo patamar máximo de fechamento: 5.792 pontos. Para os investidores brasileiros, os ETFs podem ser uma boa maneira de aproveitar o bom momento da bolsa norte-americana.

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento que buscam replicar o desempenho de um índice, como o Ibovespa, por exemplo. Dessa forma, esses papéis permitem que os investidores tenham acesso a uma carteira diversificada por meio de um único ativo. 

“Os ETFs globais oferecem uma maneira eficiente de capturar o desempenho dos principais índices, como o S&P 500, sem a necessidade de investir diretamente neles”, explica Raquel Zucchi Silveira, head de research da Investo.

Esse é o caso, por exemplo, do INVESTO WRLD (WRLD11), um ETF gerido pela Investo que replica no Brasil o ETF VT (Vanguard Total World Stock), listado na Bolsa de Valores de Nova York. O fundo investe mais de 9000 empresas ao redor do mundo, com aproximadamente 55% de seu patrimônio investido em empresas do S&P 500, e acumula uma rentabilidade de 34,09% neste ano.

ETFs globais podem proteger o patrimônio

Além de serem uma alternativa para quem quer aproveitar o bom momento da bolsa norte-americana, os ETFs globais também são uma boa maneira de reduzir os riscos do portfólio, por meio da diversificação da carteira.  

Segundo a head de research da Investo, essa classe de ativos pode ser uma escolha estratégica em momentos de incerteza econômica, como o atual, marcado pelo agravamento dos conflitos no Oriente Médio, a desaceleração da economia chinesa e o receio de uma possível recessão nos Estados Unidos.

“Existe o risco sistemático, que afeta todo o mercado, e o não-sistemático, que é específico de setores ou regiões. Embora o risco sistemático não possa ser eliminado (pois é o risco da própria renda variável), o risco não-sistemático pode ser mitigado por meio da diversificação geográfica e setorial, algo que os ETFs globais oferecem de forma eficiente e com baixo custo”, destaca ela.

Apesar de serem estratégicos para a proteção da carteira, a especialista reforça que os ETFs ainda oferecem riscos e que, mesmo dentro dessa classe, é necessário diversificar. Ao investir em ETFs setoriais, por exemplo, os investidores devem lembrar que cada setor pode ser afetado por diferentes fatores, ficando abaixo ou acima da média do mercado por determinados períodos.

ETFs de renda fixa também são atrativos

Além dos ETFs de renda variável, há ainda os papéis atrelados à renda fixa, como BNDX11, ETF de renda fixa global da Investo, e o USBD11, atrelado à renda fixa norte-americana. Mesmo com o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos, esses títulos seguem estratégicos para reduzir a volatilidade do portfólio.

“Os ETFs de renda fixa global continuam sendo uma peça fundamental na construção de portfólios diversificados, independentemente do ciclo econômico. Embora o cenário atual com a redução dos juros nos EUA possa alterar a atratividade pela renda fixa internacional, ainda há muitas incertezas quanto à velocidade e à magnitude dos futuros cortes, especialmente após os dados recentes de emprego e inflação”, conclui a head de research da Investo.

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