ETFs de tecnologia: por que considerar essa estratégia para investir em big techs em 2025?
O setor de tecnologia iniciou 2025 com uma intensa movimentação nos mercados globais. Enquanto as big techs enfrentam um cenário de volatilidade que já é típico do segmento, os ETFs surgem como uma rota estratégica para investidores que buscam exposição a essas empresas sem concentrar riscos em poucos ativos.
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O momento de cautela ficou ainda mais evidente após o avanço da DeepSeek, uma startup chinesa que lançou um modelo de IA de código aberto capaz de rivalizar com as soluções ocidentais. A chegada da companhia oriental abalou a confiança dos investidores nas principais empresas norte-americanas do segmento.
O impacto foi imediato para o mercado de capitais: as ações das gigantes de tecnologia Nvidia, Alphabet – dona do Google -, Microsoft e Tesla fecharam em forte queda no dia 27 de janeiro e acumularam uma perda diária de US$ 643 bilhões em valor de mercado, segundo levantamento de Einar Rivero, analista da Elos Ayta.
No entanto, apesar deste momento controverso, as big techs norte-americanas seguem como favoritas de parte dos investidores. Em 2024, enquanto o Ibovespa registrou queda superior a 10%, a Nasdaq, índice que reúne as principais ações de tecnologia dos Estados Unidos, avançou mais de 30%.
Além disso, o cenário para o setor continua promissor, especialmente após recentes movimentações do governo americano.
“No primeiro mês do governo Trump, o presidente anunciou uma joint venture entre SoftBank, OpenAI, Oracle e MGX para expandir a infraestrutura nos EUA e garantir a liderança do país no campo da AI. O projeto, chamado Stargate, conta com um investimento inicial estimado em US$ 500 bilhões”, destaca Cauê Mançanares, CEO da Investo.
ETFs ajudam na diversificação ao investir em big techs
Enquanto muitos investidores optam por comprar diretamente as ações das principais empresas de tecnologia, o mercado oferece alternativas que podem ser mais atrativas para aqueles que buscam um portfólio diversificado.
“O mercado brasileiro oferece algumas opções para investir no setor tecnológico americano, como BDRs, fundos de investimentos e ETFs. Porém, quando buscamos um veículo com maior transparência, diversificação e menor custo, os ETFs se destacam”, explica Mançanares.
Um exemplo é o USTK11, ETF listado na B3 que replica o VGT (Vanguard® Information Technology), negociado na Bolsa de Nova York. Com mais de US$ 84 bilhões sob gestão, o fundo acumula alta expressiva de 40,55% nos últimos doze meses.
A diversificação é um dos principais benefícios dos ETFs, que permitem que os investidores possam se expor à diversas companhias por meio de um único ativo. “Um ETF como o USTK11 captura não apenas o crescimento das big techs já conhecidas, mas também o crescimento de menores empresas que podem se tornar as futuras Apples e Microsofts, mas ainda não entraram no radar do investidor”, finaliza Mançanares.