A B3 (B3SA3) começou nesta segunda-feira (26) a negociar o ETF Hashdex Nasdaq Cryto Index, o primeiro ETF referenciado a um índice de criptomoedas no Brasil. Com o ticker HASH11, por volta das 14h00, os papéis subiam 9,63%, negociados a R$ 51,55 – a cota foi precificada, inicialmente, a R$ 47,02 e a taxa de ingresso foi de R$ 2,98.
Além de ser o primeiro ETF de criptomoedas, o HASH11 também é o primeiro fundo da gestora Hashdex, fintech especializada na gestão de ativos, negociado na bolsa brasileira. Com valor inicial de R$ 50 por cota, a carteira do ETF é definida pelo Nasdaq Crypto Index e seguirá a mesma dinâmica dos demais ETFs listados na B3.
O HASH11, por replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), será composto por seis criptomoedas, sendo elas:
- Bitcoin
- Ethereum
- Stellar
- Litecoin
- Bitcoin Cash
- Chainlink
“O ETF oferece a praticidade de investir em uma carteira diversificada de ativos com apenas uma transação. Ou seja, o investidor não precisa se preocupar em ter que comprar ou vender ativos para replicar os resultados do índice de referência”, diz Rogério Santana, diretor de relacionamento com clientes da B3.
Para negociar cotas do HASH11, o investidor precisa ter uma conta aberta e ativa em uma corretora brasileira e avaliar se esse é um investimento que corresponde aos seus objetivos de investimento e perfil de risco, para então realizar uma ordem de compra ou venda do ativo.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou no meio de março a negociação do ETF na bolsa brasileira.
Além de HASH11, outros fundos de criptos devem estrear em breve
Além da Hashdex, outras gestoras anunciaram movimentações no sentido de disponibilizar investimentos em criptomoedas através de fundos a brasileiros.
O QBTC11, gerido pela QR Asset Management, também deve estrear, em breve, na B3, utilizando como referência o Chicago Mercantile Exchange.
Além disso, há cerca de uma semana, no dia 19 de abril, a XP Investimentos e o BNY Mellon anunciaram a criação do Trend Bitcoin, fundo de investimento multimercado que será gerido pela corretora brasileira e administrado pelo banco americano. Diferentemente do HASH11 e do QBTC11, porém, o fundo da XP será um fundo de fundos e comprará participação em outros ativos do tipo.