ETF “malvado” foca em cassinos e empresas que vendem álcool ou cannabis

O mercado de ETFs (fundos de índice) cresce a cada dia, e o mais novo ETF lançado pela Listed Funds Trust impressiona o mercado, já que vai na contramão e causa polêmica ao acompanhar empresas de apostas, bebidas alcóolicas e drogas lícitas.

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Esse ETF é negociado desde dezembro do ano passado no mercado de capitais dos Estados Unidos sob o código “BAD“, que na tradução literal significa “malvado”. Além disso, esse fundo acompanha o índice EQM BAD.

Esse fundo de índice foca em empresas donas de cassinos, ou lugares que promovam jogos de azar. Também aposta em companhias que desenvolvam ou produzam produtos farmacêuticos e produtos biotecnológicos – de álcool a cannabis, legalizada em 18 estados americanos.

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Hoje, o portfólio do fundo conta com 50 a 60 empresas listadas nos Estados Unidos, que obtêm a maior parte das suas receitas com esses produtos.

Para escolher as empresas, o BAD analisa as demonstrações financeiras de cada uma, além de pesquisas, relatórios e análises de terceiros. O ETF se reconstitui a cada três meses.

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À Exame Invest, Tommy Mancuso, fundador da BAD Investiment Company, disse não acreditar que o estigma social deva ser um fator primordial quando se trata de decidir o que é um bom investimento.

Nesta quarta-feira (12), o ETF BAD encerrou a sessão em queda de 0,82%, cotado a US$ 14,69.

Veja também:

B3 (B3SA3) permite aluguel de cotas de ETF de Renda Fixa

Em novembro, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) inaugurou o serviço de empréstimo de cotas de fundo de índice  de Renda Fixa.

Em nota, a B3 (B3SA3) explicou que o novo serviço deve incentivar a negociação de ETF, facilitar a realização de estratégia dos investidores e dar mais liquidez ao mercado secundário.

O empréstimo de ETFs acontece da maneira que os investidores já conhecem: por meio de uma corretora, o dono do ativo pode alugá-lo para outro investidor e, durante o contrato, a B3 transfere temporariamente o ativo para o locatário.

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Laura Moutinho

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