Etanol: preço cai em 17 Estados e no DF; média nacional sobe 2,56%
Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana passada e subiram em outros 7.
No Amapá, não houve medição e no Amazonas os valores do etanol não variaram, informa a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em levantamento compilado pelo AE-Taxas.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,56% na semana em relação à anterior, de R$ 4,680 para R$ 4,800 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,21%, de R$ 4,870 para R$ 4,860 o litro.
A Paraíba foi a unidade da Federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 19,37%, de R$ 5,110 para R$ 4,120 o litro.
O menor preço do etanol registrado na semana em um posto foi de R$ 3,4509 o litro, em Sergipe. Já o preço máximo na semana foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 6,99 o litro.
O menor preço médio estadual foi observado em Mato Grosso, de R$ 3,53 o litro, enquanto o maior preço médio estadual foi verificado em Roraima, de R$ 5,39.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 11,11%.
O Estado com maior baixa porcentual no período foi o Maranhão, com 35,13% de desvalorização mensal do etanol. E o com maior alta porcentual no período foi Mato Grosso, com 24,29%.
Etanol compete com a gasolina em dois estados
O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois Estados: Tocantins e Mato Grosso do Sul.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
No Tocantins, a paridade é de 66,30%. Já em Mato Grosso, a paridade foi de 69,63%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade do etanol com a gasolina ronda os 91,43%, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Com informações da Estadão Conteúdo